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CAOS AÉREO: ‘Agora a luta é em Brasília’, diz coordenador de comissão em Rondônia
Advogado Gabriel Tomasete vai participar de audiência pública na capital federal
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Foto: Reprodução da internet
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Nesta semana, o Senado Federal, por meio da Comissão de Infraestrutura (CI), aprovou por 13 votos a 0, o projeto de lei (PL) 4715/2023, que autoriza companhias aéreas estrangeiras a operarem voos domésticos nos estados da Amazônia Legal.
O coordenador da Comissão Céus Abertos na Amazônia, advogado Gabriel Tomasete, reafirma que apoia a medida que deve ajudar a melhorar a oferta de voos na região, mas explica que há longo caminho a ser percorrido.
“Agora a luta é em Brasília. Lá há boas movimentações para abrir o mercado na Amazônia. Com a concorrência, a tendência é termos preços justos e voos melhores, menos conexões, com mais frequência e durante o dia. A discussão agora é na Câmara dos Deputados. Por isso, estamos indo para lá levar o clamor de todos os rondonienses”, observou ele.
Tomasete explicou ainda que “a nossa participação na audiência pública, na próxima terça-feira, dia 11, é fruto de convite da deputada Cristiane Lopes, uma grande parceira da nossa luta e autora do Projeto de Lei para abrir o mercado aéreo (PL 539/2024). Fizemos a indicação da participação da Promotora do Consumidor do MP/RO, Daniela Nicolai, e do Instituto de Defesa do Consumidor (IDEC). Tudo isso para somar voz ao grito de socorro de cada cidadão, levando a realidade dos fatos, já que a narrativa das empresas aéreas e da ANAC são baseadas em fatos que não se sustentaram”.
Uma das várias reuniões da comissão "Céus Abertos na Amazônia", presidida por Gabriel Tomasete e apoiada por Cristiane Lopes - Foto: Divulgação
Problemas
Conforme o Rondoniaovivo vem noticiando, há um ano os rondonienses enfrentam um verdadeiro calvário para conseguirem vagas nos poucos voos que saem de Porto Velho, com preços altíssimos.
O jornal eletrônico já divulgou várias vezes que fica mais barato viajar de São Paulo para Paris, do que de Porto Velho para São Paulo (SP), dependendo da época do ano. E, agora, até os voos saindo de Rio Branco, capital mais distante de Brasília, por exemplo, são mais baratos do que os que saem de Porto Velho.
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