IBGE diz que estado fica atrás de Santa Catarina e Mato Grosso em índice que mede renda per capita das unidades federativas
Foto: Reprodução da internet
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De acordo com os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgados recentemente, Rondônia em 2023, apresentou o terceiro menor Índice de Gini em relação ao rendimento domiciliar per capita, marcando 0,455. Esse valor coloca o estado atrás apenas de Santa Catarina (0,418) e Mato Grosso (0,452), com o índice nacional atingindo 0,518.
O Índice de Gini é uma medida crucial para avaliar a distribuição de renda, variando de zero, indicando igualdade absoluta na distribuição, a um, representando extrema concentração de renda em uma única pessoa.
Entre as Unidades Federativas, Paraíba (0,559), Piauí (0,552) e Distrito Federal (0,543) registraram os maiores índices de Gini. A análise por grandes regiões aponta o Nordeste com o maior índice (0,509) e o Sul com o menor (0,454), enquanto o Norte se posiciona no meio, com 0,500.
Examinando a série histórica do Índice de Gini em Rondônia, percebe-se um aumento entre 2022 e 2023, passando de 0,447 para 0,455. O estado registrou seu menor índice em 2020 (0,439) e o maior em 2018 (0,496).
Norte e Nordeste
Os dados da PNAD Contínua revelam que todos os estados do Norte e Nordeste têm médias de rendimentos inferiores à média nacional. Rondônia se destaca como o terceiro estado nortista com maior rendimento médio, atingindo R$ 2.475,00 em 2023, enquanto a média nacional foi de R$ 2.846,00.
Os estados com rendimentos médios mais baixos foram Maranhão (R$ 1.730,00), Bahia (R$ 1.806,00) e Pernambuco (R$ 1.824,00), enquanto Distrito Federal (R$ 4.966,00), São Paulo (R$ 3.520,00) e Rio de Janeiro (R$ 3.510,00) lideraram em rendimentos mais altos.
A pesquisa também analisou o rendimento médio mensal domiciliar per capita entre domicílios com e sem beneficiários do Programa Bolsa Família, evidenciando uma disparidade significativa. Em Rondônia, em 2023, o rendimento médio mensal por pessoa em domicílios com beneficiários foi de R$ 665,00, em comparação com R$ 1.697,00 nos domicílios sem beneficiários.
Quanto à proporção de domicílios com renda do Bolsa Família, Rondônia se destaca como o único estado da região Norte com uma proporção menor do que a média nacional. Enquanto 19% das moradias no Brasil recebem renda do Bolsa Família, em Rondônia, esse índice é de 13%.
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