DE VOLTA: Lula (PT) vence Bolsonaro e volta a ser presidente do Brasil neste domingo (30)

Candidato do PT teve 59.325.203 votos no segundo turno

DE VOLTA: Lula (PT) vence Bolsonaro e volta a ser presidente do Brasil neste domingo (30)

Foto: Divulgação/Ricardo Stuckert

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Por volta das 18:50 horas, Rondônia conheceu o resultado do segundo turno das eleições gerais de 2022 para a Presidência da República: Luís Inácio Lula da Silva (PT) voltou a ser presidente do país com 50,80% dos votos válidos, onde superou seu concorrente, o atual presidente Jair Bolsonaro (PL), que teve 49,20%.

 

Em Rondônia, estado já conhecido por apoiar o candidato de direita, Bolsonaro teve 70,64% dos votos válidos, enquanto Lula teve 29,36%. Mas como Rondônia representa menos de 1% do eleitorado nacional, a vitória do presidente não influiu tanto no cenário final da apuração.

 

Lula será o 38º presidente do Brasil desde a Proclamação da República em 1888.

 

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Luiz Inácio Lula da Silva (nascido Luiz Inácio da Silva; Garanhuns, 27 de outubro de 1945), mais conhecido como Lula, é um ex-sindicalista, ex-metalúrgico e político brasileiro. Filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT), foi o 35.º presidente do Brasil entre 1.º de janeiro de 2003 e 1.º de janeiro de 2011.

 

De origem humilde, migrou ainda criança de Pernambuco para São Paulo com sua família. Foi metalúrgico e sindicalista, época em que recebeu a alcunha "Lula", forma hipocorística de "Luís".

 

Durante a ditadura militar, liderou grandes greves de operários no ABC Paulista e ajudou a fundar o PT em 1980, durante o processo de abertura política. Lula foi uma das principais lideranças do movimento Diretas Já, no período da redemocratização, quando iniciou sua carreira política.

 

Elegeu-se em 1986 deputado federal pelo estado de São Paulo com votação recorde. Em 1989 concorreu pela primeira vez à Presidência da República, perdendo no segundo turno para Fernando Collor de Mello. Foi candidato a presidente por outras duas vezes, em 1994 e em 1998, perdendo ambas as eleições no primeiro turno para Fernando Henrique Cardoso.

 

Venceu a eleição presidencial de 2002, derrotando José Serra no segundo turno. Na eleição de 2006, foi reeleito ao superar Geraldo Alckmin no segundo turno.

 

O governo Lula teve como marco a consolidação de programas sociais, como o Bolsa Família e o Fome Zero, ambos reconhecidos pela Organização das Nações Unidas como iniciativas que possibilitaram a saída do país do mapa da fome.

 

Durante seus dois mandatos, empreendeu reformas e mudanças radicais que produziram transformações sociais e econômicas no Brasil, que acumulou substanciais reservas internacionais, triplicou seu PIB per capita e alcançou o grau de investimento.

 

Os índices de pobreza, desigualdade, analfabetismo, desemprego, mortalidade infantil e trabalho infantil caíram significativamente, enquanto o salário-mínimo e a renda média do trabalhador tiveram ganhos reais e o acesso à escola, à universidade e ao atendimento de saúde se expandiram.

 

Na política externa, desempenhou um papel de destaque, incluindo atividades relacionadas ao programa nuclear do Irã, ao aquecimento global, ao Mercosul e aos BRICS. Lula foi considerado um dos políticos mais populares da história do Brasil e, enquanto presidente, foi um dos mais populares do mundo. Foi sucedido no cargo pela chefe da Casa Civil no seu governo, Dilma Rousseff, eleita em 2010 e reeleita em 2014.

 

Após a presidência, Lula manteve-se ativo no cenário político e passou a ministrar palestras no Brasil e no exterior. Em 2016, foi nomeado por Dilma como seu ministro-chefe da Casa Civil, mas a indicação foi suspensa pelo Supremo Tribunal Federal. Em 2017, foi condenado em primeira instância, no âmbito da Operação Lava Jato, pelo juiz federal Sergio Moro, a nove anos e seis meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro.

 

Com a confirmação da sentença durante o processo de apelação, foi preso em abril de 2018. No entanto, foi libertado após a decisão do STF definindo que a execução das penas devem ocorrer somente com o trânsito em julgado da sentença.

 

Nos anos seguintes, diferentes decisões da Suprema Corte restauraram seus direitos políticos, bem como anularam suas condenações na Lava Jato, com Moro sendo declarado incompetente e suspeito.

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