REFORMA: Confúcio compara modelo tributário brasileiro à escravidão

O parlamentar explicou que a reforma tributária é extremamente relevante, no entanto disse acreditar que muita gente está gostando do atual modelo

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Foto: Divulgação

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Durante o debate sobre a implementação de solução tecnológica para cobrança automática de impostos, na Comissão Senado do Futuro, na última sexta-feira (12), o senador Confúcio Moura (MDB-RO) disse que o modelo tributário brasileiro é  um ciclo vicioso semelhante ao sistema de escravidão.
 
O parlamentar explicou que a reforma tributária é extremamente relevante, no entanto disse acreditar que muita gente está gostando do atual modelo. “É mais ou menos como a escravidão no Brasil. Foram 300 anos de escravidão, e era normal ter escravos em casa, na fazenda, nos sítios. Estava tudo bem ter gente escravizada, e assim foi. Quantos anos demoraram para se abolir a escravatura no Brasil? Mais de 300 anos!”, enfatizou.
 
De acordo com o senador, o tempo vai passando e o atual modelo tributário permanece inalterado e todo mundo vai se acostumando. Segundo ele, quanto mais imposto, mais há sonegação. “Só o pobre paga imposto e o rico vai para a Justiça. Eu nem sei quanto têm demandado aí no Poder Judiciário, mas são altíssimos valores. As bancas, muito sabidas, com muito conhecimento dos advogados tributaristas… Então, o imposto só sai da sardinha, do arroz, do feijão, daquilo que não pode ser sonegado” enfatizou.
 
Confúcio Moura disse que o grande problema da reforma tributária passa pelos estados e municípios e é necessário fazer uma grande aliança entre os parlamentares e buscar um consenso com os governadores, porque, segundo ele, todo mundo tem medo de perder receita. “Então, é isso. A gente tem que dar essa garantia para os Governadores, de um modelo de transição em que eles se sintam assegurados com relação ao cumprimento de suas despesas”, pontuou.
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