O prefeito de Ji-Paraná, Isaú Fonseca (MDB), tornou-se novamente foco dos noticiários de forma negativa. Dessa vez, o prefeito foi alvo da Justiça, que determinou o bloqueio mensal de 30% de seu salário liquido.
Essa determinação veio do juiz da 5º Vara Civil de Ji-Paraná, Marcos Alberto Oldakowsk, após constatar que Isaú deve R$ 77.247,24 por conta de uma indenização de danos morais à médica ji-paranaense Gilka Lamego.
Isaú foi condenado no período em que foi presidente da Câmara de Vereadores de Ji-Paraná e Gilka a médica da Casa.
Desbocado
Situações em que o prefeito de Ji-Paraná ofende médicos da rede municipal de Saúde não são raras.
Recentemente Isaú chamou de “covardes” médicos que estavam saindo da rede pública por não aguentar a carga e condições de trabalho.
Além disso, Isaú costuma atacar cidadãos em vídeos divulgados em suas redes sociais. O último foi o proprietário de um restaurante conhecido na cidade que foi chamado pelo prefeito de “imbecil”, entre outros impropérios.
Outras acusações
Antes de ser levado pelo voto popular à cadeira de prefeito de Jí-Paraná, Isaú Fonseca chegou a ter a suspenção de seus direitos políticos em decisão judicial.
De acordo com o Tribunal de Justiça de Rondônia, ele foi acusado de improbidade administrativa em razão de se utilizar do erário do município de Ji-Paraná para promoção pessoal em campanha eleitoral.
Isaú Fonseca acabou sofrendo a perda da função pública e também a suspensão dos direitos políticos, proibição de realizar contratos, receber benefícios ou incentivos fiscais, ainda que por meio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, por três anos respectivamente, além disso de pagar as custas processuais no prazo de cinco dias.
A decisão foi da 1ª Câmara Especial do Tribunal de Justiça, nos termos do voto do relator, desembargador Gilberto Barbosa.