A operação Carrosel cumpriu 05 de prisão temporária, 17 de busca e apreensão e 14 de sequestro e indisponibilidade de bens
Foto: Divulgação
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O desencadeamento da operação Carrossel nesta última quarta-feira (5), pegou de surpresa o primeiro escalão da Prefeitura de Porto Velho e fez com que o prefeito Hildon Chaves (PSDB) se mobilizasse de forma mais incisiva contra dois dos principais órgãos de fiscalização e combate à corrupção em atividade no Brasil, a Polícia Federal – PF e Controladoria Geral da União – CGU.
Durante coletiva concedida horas depois da prisão do ex-secretário de educação, César Licório, e da atual Superintendente de Licitações, Patrícia Cruz, o prefeito da capital rondoniense afirmou que as prisões foram injustas e por diversas vezes alegou que as informações repassadas por esses órgãos não condiziam com a verdade literal dos fatos.
“Tem horas que a gente chega a acreditar que não vale a pena governar de forma transparente, mas nós não vamos desistir. Vamos continuar avançando e não vamos esmorecer”, afirmou Hildon Chaves.
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De acordo com Chaves, a informação repassada pela Superintendência da Polícia Federal de que o valor do quilometro por hora dos veículos de transporte escolar teriam sido superfaturado em 40%, pulando de R$ 7 para R$ 11 por quilometro não foi repassada de forma correta.
“Eles afirmaram que nós não renovamos um contrato para assinar outro com valor mais caro que o anterior, só esqueceu-se de informar que o valor anterior dito era de cinco anos atrás”, explicou Hildon Chaves.
A operação Carrosel cumpriu nos estados de Rondônia, Acre e Amazonas, 36 mandados judiciais, sendo 05 de prisão temporária, 17 de busca e apreensão e 14 de sequestro e indisponibilidade de bens, todos expedidos pela Justiça Federal em Porto Velho/RO.
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