POR VICK BACON: Prisão de Glenn, alunos da USP querem renúncia de Moro e advogados o apoiam

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POR VICTORIA BACON

13 de Julho de 2019 às 08:30

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POR VICK BACON: Prisão de Glenn, alunos da USP querem renúncia de Moro e advogados o apoiam

Foto: Divulgação

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O site Antagonista ligado ao jornalista Diogo Mainardi que atualmente reside em Veneza na Itália, anunciou que Gleen Greenwald poderá ser preso a qualquer momento. Alunos do curso de Direito da USP iniciam campanha através de abaixo-assinado virtual pedindo urgência renúncia de Sérgio Moro. Em contra mão, um total de 1000 advogados assinam carta de apoio ao ministro e à Lava Jato.

A prisão de Gleen Greenwald do site The Intercept.

Glenn Greenwald nos bastidores antes de seu inquérito no Senado Federal no último dia 11 de julho. Aos senadores da Comissão Parlamentar que apura os vazamentos ele disse que não entregará material para perícia: Medo?

Após provocar o pilar do judiciário (STF) ameaçando a ministros da mais alta Corte de Justiça do Brasil (STF), colocar Sérgio Moro e Deltan Dallagnol como armazém de pancadas da oposição petista e partidos satélites da esquerda e jogar água quente em areia, o hacker Glenn Greenwald começa a se desesperar nos bastidores. Corre à boca solta em Brasília que desde as alleyosupostas conversas entre os procuradores da Lava Jato e o ex-juiz Sergio Moro começaram a ser publicadas no site The Intercept e em veículos parceiros do site, comparações com os hackers Julian Assange, Edward Snowden e Chelsea Manning foram ventiladas para tentar legitimar ou dignificar os atos criminosos cometidos no Brasil. A ideia subjacente é a de que, ao roubar mensagens privadas e publicá-las, os envolvidos na ação brasileira estariam seguindo a trilha dos que revelaram dados secretos do governo americano em nome da transparência e do combate ao abuso de autoridade. Se este é o caso, então o destino dos hackers estrangeiros deveria servir de aviso. Após desafiar o sistema de Justiça dos Estados Unidos e da Inglaterra, Assange, Chelsea e Snowden levaram a pior. Os dois primeiros estão presos. Snowden só não teve a mesma sorte porque se exilou na Rússia.

É um aviso.

Moro em completo e absoluto silêncio e fora do Brasil.

Após seu pedido de afastamento por uma semana da função de ministro as justiça e segurança publica, Moro entrou em completo estado de silêncio e sumiço. Nos bastidores da política de Brasília a informação é a de que o ministro está nos Estados Unidos à convite do próprio presidente Donald Trump.

Sérgio Moro em uma de suas últimas aparições públicas, antes de se afastar das atividades ministeriais de 15 a 19 de julho. Ministro está mesmo nos Estados Unidos?

Alunos da USP fazem abaixo-assinado pedindo renúncia de Sérgio Moro.

O Centro Acadêmico XI de Agosto, da Faculdade do Direito da USP - Largo S. Francisco, lançou um abaixo-assinado pedindo a renúncia de Sergio Moro. Além da renúncia do atual ministro da Justiça, os discentes reivindicam a nulidade dos processos conduzidos na operação e a liberdade imediata de Lula.

“A sanha persecutória foi tamanha que mesmo alguns procuradores estranharam os modos “inquisitivos” de Moro, cujos “resultados” haviam justificado os atropelos procedimentais durante toda sua carreira e que, no caso da Lava-Jato, ensejaram até mesmo a adição de fatos à denúncia. Trata-se de afronta da mais alta gravidade à ordem jurídica estabelecida: o que Moro fez não é só eticamente reprovável, mas ilegal.”

Os discentes ressaltam o episódio do vazamento de mensagens entre Moro e procuradores da Lava Jato. Para eles, os diálogos mostram “um Moro maquiavélico, obstinado em seus interesses e pouco comprometido com a Constituição.”

Alunos do curso de Direito da USP em São Paulo vinculados ao Diretório Acadêmico criaram um abaixo assinado digital pedindo a renúncia urgente do ministro Sérgio Moro do cargo que ocupa no governo Jair Bolsonaro.

Apoio.

Declaram apoio ao Manifesto desse abaixo-assinado: Juarez Cirino dos Santos, presidente do ICPC - Instituto de Criminologia e Política Criminal; José Eduardo Cardozo, Ex-ministro da Justiça e AGU durante o governo Dilma Rousseff; Sérgio Salomão Shecaira, Ex-presidente do Conselho Nacional de Política Criminal e penitenciária e do IBCCRIM - Instituto Brasileiro de Ciências Criminais, entre outros.

Mil advogados assinam carta em apoio a Moro e à Lava Jato.

Manifesto também repudia posicionamento da OAB.

Após os vazamentos de supostos diálogos do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, que podem comprometer a Lava Jato, um grupo de advogados decidiu se unir em apoio à operação. Mais de mil deles assinaram um manifesto “em razão dos ataques injustificados lançados contra as autoridades envolvidas”. Após a divulgação dos diálogos, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) emitiu uma nota o pedindo afastamento do ministro Sergio Moro e de Dallagnol. A entidade também questionou a atuação do então juiz federal Sergio Moro e Dallagnol no julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Manifesto de 1000 advogados favoráveis à Lava Jato e ao ministro Sérgio Moro frustra a OAB que vem criticando com veemência a atuação do ministro e a Lava Jato. A OAB não deveria se calar nesse momento? Moro agradece o manifesto em suas Redes Sociais.

No manifesto, o grupo de advogados repudia “categoricamente a referida nota do Conselho Federal da OAB, bem como expressam o completo apoio à operação Lava-jato e seus atores, reconhecendo os grandes serviços prestados ao país por todos os magistrados, procuradores e policiais, representados neste ato pelas figuras do Ministro da Justiça Sérgio Moro e Procurador da República Deltan Dallagnol”.

Em suas redes sociais, Moro elogiou a atitude.

– Minha admiração à classe dos advogados que apoiam o combate à corrupção e à construção de um país melhor, sem a defesa de interesses especiais – escreveu.

E até o retorno, Moro!

Faculdade de Direito do Largo São Francisco vinculada à USP. Alunos e professores se manifestam contra Sérgio Moro e a Lava Jato em atos realizados desde que ocorreram os primeiros vazamentos de áudios do site The Intercept do hacker Glenn Greenwald.

Direito ao esquecimento

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