DE GRAÇA?: Projeto de Lei obriga Bombeiros Civis para trabalharem de graça

Aprovado por todos os Deputados, projeto do Dep. Jesuíno Boabaid visa acabar com Bombeiros Civis que viram objeto de campanha e coloca os serviços realizados como ação não remunerada

DE GRAÇA?: Projeto de Lei obriga Bombeiros Civis para trabalharem de graça

Foto: Divulgação

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A proposta de emenda à constituição número 038/18 perante a constituição estadual gera revolta a classe dos Bombeiros Civis, que procuraram o Rondoniaovivo para denunciar um projeto aprovado pela Assembleia Legislativa de Rondônia. De autoria do Deputado Estadual Jesuino Boabaid, personagem da semana pela gravação de conversa onde trama artimanhas contra o Governador do Estado, ele propôs o sepultamento de uma classe que investiu, estudou, se preparou para servir, com objetivo eleitoreiro.

 

O Artigo 115 da Constituição Estadual constitui Brigadas Municipais através de convênio com bombeiros civis voluntários, destinados a executar atividades de defesa civil, realização de serviços de prevenção de sinistros ou catástrofes, combate a incêndios, busca e salvamento, preservação de bens, atendimento pré-hospitalar, conforme dispuser a Lei Municipal. A situação se complica ao propor que: “Entende-se como Bombeiros Civis Voluntários a sociedade civil, privada, sem fins lucrativos, constituída para a atividade de bombeiros.”, diz a primeira emenda.




 

O grupo de bombeiros denuncia ainda que existem indícios de que a Associação de Bombeiros Civis Brigadistas e Guardas Vidas do Estado de Rondônia, tendo como presidente Douglas Monteiro Oliveira e vice Leandro de Castro Veiga pode ter associação com o Deputado Estadual Jesuíno Boabaid, como ferramenta de promoção política, por realizar serviços sociais utilizando Bombeiros Civis, sem custo e com menções do apoio do parlamentar, que pode até ser considerado como campanha eleitoral antecipada. “Fazem evento sociais com o objetivo de divulgar as ações dos Bombeiros Civis, com a intenção velada de divulgar os atos do parlamentar”, disse um dos denunciantes que por temer represálias pediu para não ser identificado.

 

Os Bombeiros Civis indignados com a ação protetiva à classe militar encabeçada pelo deputado Jesuíno alegam que cada membro da classe investiu tempo, dinheiro e dedicação à profissão. (O custo de cada pessoa que opta pela profissão de Bombeiro Civil é baseado nos seguintes valores: Curso de Formação Apostila, aulas presenciais e práticas, Transporte e logístico durante o curso em média para seis meses (R$1.500,00) Uniforme após formatura, R$700,00 (Farda amarela, coturno, cinto, bornal, cobertura e etc.), Camisetas pretas, (R$70,00), Cursos Complementares como Guarda-Vidas, APH Avançado (Primeiros Socorros), Resgate de Vítima e outros na média de (R$2.000,00), Materiais de uso como Cordas, mosquetão e primeiros socorros totalizam uma soma de quase R$4.500,00 de investimento pessoal para cada Bombeiro Civil.

 

A classe pede para que as autoridades se solidarizem pela causa e que revejam o projeto que não beneficia a população e sim prejudica uma classe que investiu para cuidar, salvar e proteger. Hoje em Rondônia existem 800 credenciados e já passa da casa de cinco mil pessoas formadas. Os bombeiros militares contam hoje com um efetivo em média de 668 no estado.

 

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