A implantação dos sistemas públicos de abastecimento de água, esgotamento sanitário, e o destino adequado do lixo trazem rápida e sensível melhoria na saúde e condições de vida de uma comunidade e precisa ter a atenção do prefeito.
Foto: Divulgação
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O candidato a prefeito de Porto Velho, Leo Moraes (PTB), disse no bairro Caladinho onde visitou famílias e fez reunião organizada por jovens, que um dos maiores problemas da capital de Rondônia é a falta de saneamento básico. Porto Velho figura em índices preocupantes no ranking nacional quando o assunto é a falta de rede de esgoto. A cobertura não chega a 2 por cento. A água tratada chega a apenas 35 a 40% da população, disse Léo.
A implantação dos sistemas públicos de abastecimento de água, esgotamento sanitário, e o destino adequado do lixo trazem rápida e sensível melhoria na saúde e condições de vida de uma comunidade e precisa ter a atenção do prefeito.
“Precisamos resolver isso com urgência”, disse Léo, a cerca de 900 pessoas, durante reunião organizada por coordenadores da juventude do Caladinho. Para o candidato, ninguém consegue vencer a briga contra as doenças, em sua maioria, causada pela falta de água tratada e ausência quase total esgoto sanitário. O candidato a vice na chapa, médico Amado Raal, também participou da reunião.
“Os funcionários da Companhia de Água e Esgoto de Rondônia têm o nosso respeito e admiração. Eles não são culpados pela situação de precariedade de anos. Ele disse, porem, que o município vai estudar a melhor maneira de conduzir a estruturação para que Porto Velho saia da condição em que se encontra, no ranking do saneamento, como uma das piores do Brasil. A Lei Federal 11.445/2007 passou para os municípios, a responsabilidade do saneamento básico: água tratada, esgotamento sanitário e coleta de resíduos sólidos (lixo). Léo entende ser possível o começo da solução desse problema crônico em Porto Velho.
A situação de doenças causadas pela falta de saneamento é tão grave que embora a Sociedade Brasileira de Pediatria, e a Organização Mundial de Saúde, recomendem receitar remédios contra vermes para crianças, de seis em seis meses, não são raros os casos em que as prescrições precisam ser a cada três meses, o que é uma medida paliativa. O tratamento tem que vir da base. Água tratada e rede de esgoto é a única solução, disse Léo. “É isso que vamos atacar com o apoio de todos, ao chegar à prefeitura de Porto Velho”.
Para que uma comunidade tenha saúde, é imprescindível a priorização de projetos e obras de infra-estrutura, especialmente, as voltadas para o saneamento básico, indispensável para a manutenção da saúde humana, na avaliação. As doenças mais comuns são decorrentes de tóxicos que eventualmente estão na água para uso inadequado e pode provocar a Paralisia Infantil, Hepatite Infecciosa, Febre Tifóide, Desinteria Bacilar, Leptospirose, Cólera, Gastroenterites, Giardíase e outras doenças.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!