ACUADO – Cabo eleitoral de Dilma, Gurgacz votará pelo impeachment da presidente

A votação acontece nesta próxima quarta-feira (11) e promete chamar a atenção de toda a população brasileira que aguarda ansiosamente o desfecho dessa trama.

ACUADO – Cabo eleitoral de Dilma, Gurgacz votará pelo impeachment da presidente

Foto: Divulgação

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A unanimidade da bancada rondoniense no Congresso a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) deve se repetir na votação do Senado que irá afastá-la de suas funções por até 180 dias, antes do julgamento final que poderá tirar seu mandato.

O que chama atenção é a larga vantagem que o senado possui para tirar Dilma do Palácio do Planalto, dos 41 votos necessários para o andamento do impeacthman, 50 senadores já confirmaram que irão votar a favor, 20 senadores da bancada governista defenderão Dilma até o último momento, e apenas 7 senadores permanecem indecisos com a decisão de seu voto.

A votação acontece nesta próxima quarta-feira (11) e promete chamar a atenção de toda a população brasileira que aguarda ansiosamente o desfecho dessa trama.

Entre os 50 senadores que votarão à favor do impeacthman, um deles chama a atenção, tanto da oposição, quanto da bancada do governo, trata-se do senador rondoniense Acir Gurgacz (PDT).

Gurgacz foi um dos cabos eleitorais da presidente Dilma em Rondônia na última eleição que elegeu a representante do PT. Fotos, faixas e cartazes em que Gurgacz posava ao lado de Dilma foram amplamente espalhados como seu material de campanha.

Durante seu mandato de presidente, Dilma sempre contou com o apoio de Gurgacz, assim como o senador sempre teve o apoio da presidente para o andamento de suas matérias no senado.

No ano de 2015, mesmo contrariando a alegação do TCU (Tribunal de Contas da União), o senador Acir Gurgacz foi relator favorável à aprovação às contas de Dilma, fato que posteriormente foi apresentado como inverdade em uma petição protocolada por juristas de alto renome que findou na protocolização do pedido de impeachment com base nas famosas “pedaladas” fiscais.

 

Líder do PDT na bancada do senado, o voto declarado de Gurgacz à favor do impeachment de Dilma está sendo encarado pela base governista como traição à quem o senador sempre foi tão fiel durante anos, inclusive, Gugarcz estaria sofrendo ameaça de ser expulso de sua legenda caso dê seu voto de “Judas” contra a presidente.

O aviso foi dado próprio presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, que afirmou não aceitar que, caso Gurgacz vote à favor, poderá inclusive perder o controle do partido no estado, onde seu irmão, Airton Gurgacz, é deputado estadual pela legenda.

Porém, quem acredita que Gurgacz está sendo capaz de virar as costas para seus aliados apenas por ideologia está muito enganado, o que acontece é que em seu estado de origem a pressão para que seus representantes em Brasília apoiem a saída de Dilma é gigantesca.

O senador chegou a ter a fachada de sua residência na cidade de Ji-Paraná, em Rondônia, como ponto de protesto para que ele “pulasse” do barco do PT.

Acuado, e sem alternativa, Acir Gurgacz sabe que se continuar ao lado dos amigos do governo irá junto no naufrágio político que está se desenhando em Brasília, com medo de cometer suicídio eleitoral, o senador pedetista não encontra outra saída a não ser ir de confronto aos seus próprios aliados.

Caso continue no PDT, mesmo votando contra Dilma, tudo indica que Gurgacz deverá compor a base de oposição contra o novo governo Temer, que será formada inicialmente pelo PT, PDT e PC do B.

O PDT controla a bancada trabalhista e deverá dar muita dor de cabeça ao virtual novo presidente Michel Temer (PMDB) que tem uma série de reformulações para o código trabalhista brasileiro, dentro do projeto de desafogamento da economia brasileira que será implantado pelo governo de coalisão que assumirá com a saída de Dilma.

Uma das contradições do PDT na sua postura de defesa dos direitos dos trabalhadores é o próprio senador Acir Gurgacz, que respondeu à justiça trabalhista do Amazonas por não respeitar direitos de trabalhadores de uma de suas empresas de transporte urbano coletivo em Manaus.

Esse cenário se mostrou positivo para os eleitores rondonienses, que impuseram sua vontade perante seus representantes e não aceitaram que fossem tomadas decisões unilaterais por seus senadores e deputados.

 

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