Omissão intolerável - Por Valdemir Caldas

A segurança dos cidadãos não parece compor o mosaico das preocupações dos candidatos ao governo de Rondônia. Tanto é verdade que o tema está ausente dos debates políticos.

Da Redação

05 de Setembro de 2014 às 16:47

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Omissão intolerável - Por Valdemir Caldas

Foto: Divulgação

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A segurança dos cidadãos não parece compor o mosaico das preocupações dos candidatos ao governo de Rondônia. Tanto é verdade que o tema está ausente dos debates políticos.

Aqui e ali, alguns postulantes a cargos secundários se têm manifestados sobre o assunto, mas de maneira muito superficial, sem qualquer consistência, na base de “ouvir dizer”, ou através de textos, previamente elaborados por assessores, para serem lidos nos programas eleitorais.

É lamentável que algo extremamente relevante, que tem sido uma das maiores (senão a maior) inquietações dos rondonienses, que sofrem com a onda de violência, em suas formas mais diversas, seja ignorado pelos aspirantes ao posto de comanda-em-chefe do Estado.

Dizer que as estradas vicinais estão intransitáveis, que o sistema estadual de saúde está na UTI, que a educação pública vai de mal a pior, que os presídios estão abarrotados, tudo isso a população já sabe de cor e salteado.

Agora, o que o povo gostaria de ouvir dos candidatos, em alto e bom som, é o que cada um deles pretender fazer, se eleito, para resolver esses e outros problemas. Discursos bombásticos e frases de efeito, já se revelam inúteis, pois só convencem desavisados.

Não é de hoje que a população vem emitindo sinais de socorro, ante os abusos perpetrados por marginais de todos os matizes, que criam suas próprias leis e escarnecem da justiça.

A violência vem tirando o sono de muitos cidadãos de bem, trabalhadores e cumpridores de seus deveres. Não que isso seja um aspecto restrito apenas ao Estado de Rondônia. Cidades outras padecem do mesmo mal.

Pedir, dessa forma, que as pessoas de bem, que gozam de sua liberdade, sintam-se amparadas pelo Estado, não deixa de ser uma missão quase impossível. Dai porque os candidatos precisam ter uma postura mais comprometida com o tema.

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