Deputado federal diz que governo é omisso com movimentos ditos sociais

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Foto: Divulgação

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Nas últimas três semanas, Rondônia foi vítima de uma série de invasões de propriedades rurais patrocinadas pelo Movimento dos Sem Terra (MST). Por conta disso, o deputado federal Moreira Mendes (PSD-RO) usou a Tribuna da Câmara dos Deputados, nesta segunda-feira (2), para cobrar mais segurança e denunciar esses atos.
“Quero cobrar das autoridades de segurança pública do meu estado agilidade para cumprir as decisões judiciais e fazer a coisa andar no caminho da legalidade, daquilo que determina a Constituição e as nossas leis, e tirar de vez de cena esse vandalismo, que é a invasão de terras absolutamente produtivas numa região de pequenas propriedades, como é a região de Jaru”, alertou Moreira.
Segundo o parlamentar, essas invasões são patrocinadas por pessoas com o intuito de desestabilizar o setor produtivo do estado. “Há uma manifestação de interesse de alguns setores radicais ligados, uma parte à igreja, outra parte a movimentos sociais, de esquerda radical, que usam essas pessoas que precisam da terra, como massa de manobra para prejudicar o setor produtivo de Rondônia”, denunciou Moreira.
Em sua fala, o parlamentar lembrou que outras regiões já sofreram, e sofrem, com essas invasões. Moreira destacou os municípios de Corumbiara, Buritis e lamentou que o foco dessas últimas semanas tenha sido a região de Jaru, onde os invasores estão ocupando propriedades produtivas.
“Jaru é uma região muito rica do estado, de pequenas propriedades, com uma grande bacia leiteira – a maior bacia leiteira do estado – com um assentamento já estratificado. São pequenas propriedades, eu quero repetir, e, mesmo assim, esses movimentos estimulam a invasão de áreas que são absolutamente produtivas, a família mora no local, e, mesmo assim, há invasão com danos materiais, matando-se animais na propriedade, uma coisa assim horrorosa, que nós chegamos à conclusão, claro, porque a própria polícia sabe disso, de que não se trata de movimento daqueles que precisam da terra para produzir”, criticou Moreira.
Ainda em seu discurso, Moreira falou da importante reunião que aconteceu na última quarta-feira (27), na Associação Agrorural de Jaru, Coaja, com a sociedade civil organizada, sindicatos rurais, o Secretário de Segurança Pública, Marcelo Bessa, o Coronel Comandante da Guarnição da Polícia Militar naquela região, Major Plinio, e entidades representativas do setor produtivo para debaterem sobre o assunto. O parlamentar justificou sua ausência no evento, e agradeceu ao Presidente do PSD no Município de Jaru, Flávio Correa, que o representou no debate.
“Infelizmente, não pude participar, porque estava numa missão no exterior representando a Câmara dos Deputados. Flávio Correa me representou, e foi uma das vozes enérgicas naquela reunião, para denunciar isso que estou dizendo aqui neste momento. Quero fazer minhas as palavras dele, que me representou naquele evento, dizendo que, na verdade, o que ocorre por trás disso tudo é esse aparelhamento ideológico do movimento daqueles que precisam da terra e a omissão do Governo Federal no seu papel fundamental e preponderante de realizar a reforma agrária, que infelizmente fica só no papel. No meu estado existem hoje cerca de 27 mil pessoas esperando a reforma agrária.”, lamentou Moreira.
Para finalizar, Moreira criticou a falta de agilidade do INCRA em cumprir a regularização das terras. Segundo o parlamentar, esse problema tem prejudicado o produtor rural.
“Na verdade eles não querem a terra do Governo. Eles querem a terra da propriedade privada, para desestimular a produção e o produtor. Então, o grande problema nessa questão, está no Poder Executivo, está na falta de agilidade do INCRA para cumprir com o seu papel em fazer a reforma agrária, hoje ele se preocupa muito mais com o cadastramento do Bolsa Família, entrega de cesta básica, assim como faz o Programa Terra Legal, nada, absolutamente nada. Fica só por conta desse ranço ideológico permeando uma discussão e uma atuação tão importante, que é fazer a reforma agrária verdadeira, sem que seja preciso invadir a propriedade privada”, ressaltou Moreira.
O parlamentar lembrou, ainda, que a verdadeira reforma agrária, que o Brasil levou séculos desejando, já foi realizada pelo agronegócio e pelo Governo Federal através do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Isto, ainda segundo Moreira, esvaziou de real propósito esses ditos movimentos sociais, mas não lhes tirou o ranço ideológico e nem a má fé ao utilizarem pessoas humildes em nome de uma causa que não mais existe.
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