PAGO PELO POVO - No gabinete da deputada Epifânia, Roberto Sobrinho terá salário de R$ 9 mil e gratificação de R$ 5 mil

Curiosamente, quando foi deflagrada a Operação Termópilas, o então prefeito Roberto Sobrinho disse que a deputada Epifânia não deveria ter recebido dinheiro do deputado cassado Valter Araújo (PTB-Porto Velho) e deu-lhe uma lição de moral em público. Cabis

PAGO PELO POVO - No gabinete da deputada Epifânia, Roberto Sobrinho terá salário de R$ 9 mil e gratificação de R$ 5 mil

Foto: Divulgação

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Após ser afastado da prefeitura de Porto Velho por indícios de corrupção, Roberto Sobrinho foi lotado no gabinete da deputada Epifânia Barbosa (PT).
Apesar de ainda não ter sido visto na Assembleia Legislativa desde que deixou a prefeitura, o ex-prefeito de Porto Velho, Roberto Sobrinho (PT), passará a ganhar neste mês uma gratificação de R$ 5 mil, que será somada ao seu salário de R$ 9 mil. Ele está lotado no gabinete da deputada Epifânia Barbosa (PT-Porto Velho).
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Hermínio Coelho (PSD-Porto Velho), já avisou que pretende demitir Roberto Sobrinho a bem do serviço público, devido às acusações que pesam contra ele em relação às denúncias de desvio de dinheiro na prefeitura.
Ocorre que Hermínio não pode proibir a gratificação que será destinada a Roberto Sobrinho, porque trata-se de uma quota da deputada Epifãnia.
Curiosamente, quando foi deflagrada a Operação Termópilas, o então prefeito Roberto Sobrinho disse que a deputada Epifânia não deveria ter recebido dinheiro do deputado cassado Valter Araújo (PTB-Porto Velho) e deu-lhe uma lição de moral em público. Cabisbaixa, Epifânia aceitou o pito.
Epifânia confessou ter recebido dinheiro de Valter Araújo, mas garantiu que era somente a título de empréstimo e que depois iria devolver tudo. Não tinha como ela negar, porque havia gravações de conversas telefônicas interceptadas pela Polícia Federal com autorização judicial comprovando que a parlamentar recebeu R$ 30 mil em duas ocasiões.
Após ter deixado a presidência do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintero) e antes de ser prefeito, Roberto Sobrinho sempre ficava lotado no gabinete de algum deputado, mas raramente comparecia à Assembleia Legislativa, embosa recebesse o salário normalmente.
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