Serra ataca gestão do PT, e Haddad usa Chalita no 1º programa de rádio

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Foto: Divulgação

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Os candidatos à Prefeitura de São Paulo utilizaram estratégias de campanha diferentes no primeiro programa eleitoral de rádio antes do segundo turno das eleições municipais. José Serra (PSDB) atacou a administração do PT em São Paulo. Já Fernando Haddad (PT) usou o novo aliado Gabriel Chalita e expôs suas propostas de governo.
Na propaganda desta segunda-feira (15), o tucano dedicou a maior parte de seu programa para criticar o governo de Marta Suplicy (2001-2004) e a atuação de Haddad no MEC (Ministério da Educação).
Para atacar o adversário, a campanha de Serra usou seu vice Alexandre Schneider para destacar as falhas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). "O Haddad tem pouca prática. [Como aconteceu com] o Enem: três vezes com problemas". Também afirmou que o candidato do PT não acredita em convênio de creches e que a gestão Marta não deu aumento para os professores. E citou a administração de Gilberto Kassab como exemplo de atuação para resolver a questão dos salários. Schneider foi secretário de educação do atual prefeito que tem alto índice de rejeição, segundo Datafolha 48% dos eleitores consideram a sua gestão ruim ou péssima.
Serra diz ter assumido a prefeitura falida em 2005, "com obras paradas e funcionários em greve" e que eesa é uma "herança recebida do PT". A petista Marta antecedeu o tucano no cargo. E Serra reitera que, se eleito, vai governar os quatro anos de mandato. A campanha tucana segue com suas propostas e afirma que o número de Amas (Assistências Médicas Ambulatoriais) será ampliado e que São Paulo terá mais 23 estações de metrô em sua possível administração.
Evitando ataques diretos ao PSDB, o candidato petista utilizou seu novo aliado do PMDB como forma de conquistar votos. Chalita diz que dois professores se uniram para pensar a cidade. "Haddad será um grande prefeito para São Paulo", afirma o peemedebista.
Haddad retomou as propostas de governo feitas durante o primeiro turno. Citou a redução de impostos na periferia para estimular a instalação de empresas e geração de empregos nessas regiões. Também destacou o bilhete único mensal na área dos transportes e afirmou que, se eleito, dará apoio financeiro para acelerar as obras do metrô. E disse que irá regularizar famílias com títulos de propriedade e investir o dinheiro disponível do MEC em melhorias para a educação.
A campanha de Haddad de hoje do rádio não fez ataques ao adversário tucano. Ontem (14), o candidato do PT disse que Serra faz ataques pessoais a ele quando critica o kit contra a homofobia produzido durante sua gestão no MEC.
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