POLITICANDO - Doutor Fulano da Silva, Corno, Bunda na OAB - Por Paulo Andreoli

Da Redação

28 de Setembro de 2012 às 09:36

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POLITICANDO - Doutor Fulano da Silva, Corno, Bunda na OAB - Por Paulo Andreoli

Foto: Divulgação

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MACHÃO

Esta história que relato abaixo neste POLITICANDO aconteceu realmente em Porto Velho. Fato verídico. Uma demanda judicial entre uma grande autoridade e um jornalista.

Faz alguns anos, mas até hoje ainda é relembrada em rodas de “repórteres etílicos”.

Tudo começou quando o jornalista, sabedor das preferências sexuais da autoridade, começou a dar umas “alfinetadas”. Não por homofobia, mas para atazanar o político.

O cara era um tremendo ladrão do erário. Nada “colava” nele em termos de órgãos fiscalizadores. Vivia nababescamente impune.

Num artigo, o jornalista foi mais incisivo e falou o que a cidade toda sabia. Escreveu com todas as letras o nome da figura e um flagrante de alcova que a esposa da bicha tinha presenciado. A partir de agora, chamo-lhe de “doutor Fulano de Tal”.

O jornalista “Sicrano da Silva” foi processado pelo figurão. Uma ação criminal. Antes do dia da audiência, o político bradava entre seus pares:

- “Vou colocar na cadeia aquele vagabundo. Você viu as calunias que ele escreveu a meu respeito. Pilantra, vai escrever daqui pra frente só nas paredes do Urso Branco. Eu sou é muito macho, dos ovos roxos” e ria alto, impostando a voz para torna-la mais grave. Seus assessores acompanhavam o riso do chefe.

Chega o dia da audiência. O jornalista “Sicrano de tal” levantou cedo, pegou o ônibus e desceu lá na praça do baú ( em frente ao Fórum). Seu advogado já o esperava e de cara logo pergunta:

- Trouxe testemunhas? O caso é sério. É uma criminal. Parece que você não me ouve. Fala para mim, você está bebendo na hora do serviço? Você passou do limite, escrever o nome da bicha, porra, assim fica difícil. Logo depois ameniza

– Sabe cara que gosto do seu trabalho, nem cobro nada, mas assim você me f....

No corredor do Fórum, um cheiro de perfume importado denunciava. Lá já estava o “doutor Fulano de Tal” com seus dois advogados de ternos bem cortados e quatro assessores do tipo fortões, “bombadinhos de academia”.

Começa a audiência. Sem acordo. Inicia-se a oitiva de testemunhas.

- “Doutor Fulano de Tal é muito homem. Sempre viajamos para o Rio de Janeiro juntos. Dormimos no mesmo quarto e ele nunca veio com graça pro meu lado”

Outro

- “Macho, pegador, garanhão...Sempre viajamos a trabalho. Uma calúnia contra meu chefinho”

Outro assessor

- Conheço o doutor desde meus 16 anos, quando minha mãe trabalhava na sua casa. Sempre me ajudou nos estudos, está bancando minha faculdade. Um verdadeiro mecenas da educação. Pessoa de bom coração. Muito sensível aos problemas da comunidade”

- “Mentira, calunia. Ele até tem filhos.....afff...”, alega o última testemunha do político

Chega a vez da defesa. O advogado nada quis perguntar as testemunhas e iniciou uma ode a liberdade de expressão....

Foi quando o jornalista pediu a palavra e de sopetão pediu a “EXCESSÃO DA VERDADE”...

- Meritíssimo. Não posso ser condenado sem antes buscarmos a verdade dos fatos. Peço que encaminhe o doutor “Fulano de Tal” para o IML – Instituto Médico Legal para que o seu reto ( boca de macaco, boga) seja examinado por perito criminal, para constatar se ele já não foi “deflorado” e se possui uso constante por objeto de grosso calibre.

Um silêncio geral na sala. O Juiz baixa os óculos, olhando para o político.

- A exceção da verdade é prevista no código processual..

Doutor Fulano de Tal cochicha no ouvido de seu advogado, que pede a palavra.

- Meritíssimo, meu cliente, doutor Fulano de Tal vai desistir da ação.....Até fazer um acordo.....

Na porta do Fórum, o advogado diz pro repórter.

- Escapou por pouco...

- Aquilo é um baitola covarde, amanhã desço o sarrafo nele...

VICES

Só se fala dos candidatos a prefeito. Os vices passam despercebidos. Dos que aí estão, conheço alguns...

1 - Tem o Miguel de Souza, vice da Fátima...Pessoa de perfil pró ativo, que conhece bem a estrutura pública e pode ajudar a petista a não ser uma “Roberta Sobrinha” da vida.

2 – Guilherme “Xaropinho” Erse, vice de doutora Mariana Carvalho. Pessoa extremamente organizada, muito perspicaz. Foi chefe da casa civil e tem talento para gerenciar crises. Eu votava no Guilherme se ele fosse cabeça de alguma chapa. Quanto ao rótulo de xaropinho, parece despeito de adversários políticos.

3 – José Genaro – Vice de Mário Portugues. Já anunciado como futuro secretário de finanças da capital. Pessoa que pode tirar as finanças da capital do buraco. Também sabe cobrar e pode em pouco tempo aumentar arrecadação.

4 – Dalton de Franco, vice do Dr. Mauro. Jornalista policial de grande audiência na capital, porém seu estilo de matéria, dando uma ironizada no fato, não cai nas graças da população. Já imaginou o que tem de parente de “vagabundo” que foi alvo do Dalton. O pessoal mete o sarrafo nele e não vota, nem a “pau Juvenal”

CHIFRE

Esta veio do pessoal da campanha do Portuga. Diz que logo que sai resultado do IBOPE, liga o Pedro da Ascron e fala-

-E aí, já estamos em segundo lugar..

Do outro lado da linha, o cara responde:

- Pedro, você não perde o mau costume de trair né. Seu majoritário não é o Mauro?

PIADA DE BUNDA

Ontem, flagrei o presidente da OAB contado no auditório uma piada de mesa de buteco para os novos advogados. Estava no ambiente também sua esposa Zenia e o advogado Ivan, ambos candidatos a presidência da casa. Filmei...Veja embaixo.

AGENDA

Já está na agenda da redação do Rondoniaovivo. Vamos voltar ao assunto de grilagem de terras da FIMCA do doutor Aparício Carvalho e sua proposta de compensação a comunidade. Porém, só depois da campanha política. O assunto é sério e não pode ser confundido com “politicagem”.

Desde já vou avisando –Melhora a oferta ao povo... Invés de uma , que tal seis creches...

OUTRA

O jornalista João Paulo Prudencio também é cantor/compositor nas horas vagas. Trabalhou cerca de 40 dias na campanha da doutora Marina Carvalho. Escreveu todas as falas da candidata ( ou vc achava que ela pensa sozinha?). Foi mandado embora, quando a coordenação de campanha decidiu que os “prata da casa” não eram competentes para tocar a campanha e trouxeram publicitários do sul maravilha. Isso mesmo, deram um pé na bunda dos rondonienses que se esforçavam em prol de seu projeto.

Pois bem, na época, compôs um Rap e gravou. Até hoje não recebeu pelo serviço, muito menos autorizou sua veiculação em horário eleitoral. Uma ação judicial já está no “prelo”. Ou paga ou tira do ar...

- Que vergonha doutora Mariana, apropriando-se da propriedade intelectual dos outros?

FAVELA

Porto Velho tem ou não favela? Para alguns idiotas não existe. Anda na lama, pula a fossa de esgoto, assiste alagações quando chove e de noite, desfila na calçada da fama....Tem ou não favela? Quem responde é o governo federal do grande PT de Fátima Cleide

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