Batista garante que Estado quer gestão compartilhada e não terceirizar a saúde

O secretário adjunto da Saúde, José Batista da Silva, foi o entrevistado desta sexta-feira (14), do programa A Voz do Povo, da rádio Cultura FM 107,9, apresentado pelo jornalista Arimar Souza de Sá, retransmitido pela rádio Antena FM 98,3, de Alvorada do

Batista garante que Estado quer gestão compartilhada e não terceirizar a saúde

Foto: Divulgação

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O secretário adjunto da Saúde, José Batista da Silva, foi o entrevistado desta sexta-feira (14), do programa A Voz do Povo, da rádio Cultura FM 107,9, apresentado pelo jornalista Arimar Souza de Sá, retransmitido pela rádio Antena FM 98,3, de Alvorada do Oeste.
Ele disse que o Estado não vai terceirizar a saúde, mas sim fazer uma gestão compartilhada, com Organização Social. “O Governo não fala em terceirização, mas sim em compartilhar com Organizações Sociais (OS), num modelo que funciona em São Paulo há 11 anos”, disse.
Batista completou dizendo que “a OS vai entrar com toda a parte de organização e também de profissionais, como neurocirurgia, ortopedia e outras especialidades, que somos carentes”.
Segundo ele, a manifestação contrária da Assembleia Legislativa ao projeto do Governo, “não incomoda, pelo contrário. Numa audiência pública, vamos mostrar aos deputados e à sociedade a realidade. Talvez, por falta de esclarecimentos, tenha havido essa atitude, por parte dos parlamentares”.
O adjunto da Sesau disse que “várias coisas estão em andamento. A situação em que encontramos a saúde do Estado foi terrível. A saúde ficou relegada há anos e é difícil de se fazer muita coisa de uma hora para outra. Mas, estamos fazendo”.
José Batista informou que a Unidade de Pronto Atendimento (PA), da Zona Sul já está coberta e na fase de piso. “Os equipamentos foram comprados e parte já chegou aqui. A UPA da Zona Leste deve ficar coberta até o final do mês. O funcionamento deverá ocorrer, nas duas unidades, no começo de dezembro. O custo das duas UPAS ficará em torno de R$ 10 milhões”, informou.
Para Batista, “a construção do hospital de Urgência e Emergência é uma realidade. Vamos para a licitação e a determinação do governador é que a obra seja feita em um ano. Serão 254 leitos, ao custo estimado é de R$ 70 a R$ 80 milhões. O terreno onde vai ser construído o hospital foi uma doação da prefeitura, com a autorização da Câmara”.
Para o adjunto, “a questão do pronto socorro João Paulo II é que ficou uma má referência. Eu discordo que o interior é responsável pela ocupação dos hospitais da capital. Com os recursos repassados aos municípios, principalmente aos pólos e a abertura do hospital de Cacoal, está absorvendo grande parte dos pacientes do interior. Antes, eram 20% dos leitos ocupados por pacientes do interior, hoje, esse volume foi reduzido em 50%”.
Segundo ele, “a preocupação é grande e acredito que somente com a construção do novo hospital isso vai mudar. O JP II foi projetado para 150 leitos. Mas, atende mais de 250 pessoas. O João Paulo não é de borracha e não tem como esticá-lo”.
Em relação ao tratamento de câncer, ele disse que o Governo tem feito um investimento grande para enfrentar esse o número de pacientes com câncer em Rondônia. “Essa parceria com a Fundação Pio XII, de Barretos, vai trazer bons resultados. O Estado destinou R$ 2 milhões para o centro de exames de câncer em Ji-Paraná e mais R$ 5 milhões para a conclusão do hospital São Daniel Comboni, em Cacoal. Para manter os pacientes tratados no Estado, o Governo está fazendo essas parcerias e investindo”, completou.
Ele alertou que o Hospital de Base precisa dar agilidade ao seu trabalho. “Tem uma velocidade de atendimento menor do que a sua capacidade. Hoje são 600 cirurgias ao mês, queremos elevar esse número para 2.000. Contratamos 11 profissionais, que em 50 dias fizeram quase 600 cirurgias. A média de permanência nos hospitais é de 20 dias. Fica caro e oneroso ao Estado. A média nacional é menos de quatro dias”, observou.
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