Há um evidente clima de desesperança, nas mais diferentes repartições do estado, nestes quase três meses de administração Confúcio Moura. Isso é facilmente verificado, não somente nos semblantes dos que prestam serviços à máquina oficial, como também nas
Foto: Divulgação
Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.
Há um evidente clima de desesperança, nas mais diferentes repartições do estado, nestes quase três meses de administração Confúcio Moura. Isso é facilmente verificado, não somente nos semblantes dos que prestam serviços à máquina oficial, como também nas conversas com cada um deles. Raramente se tem visto tanta desilusão, tanta desesperança, em relação a um governo, como agora. E o pior é que ele ainda nem começou direito. Ao observador parece perpassar a cristalina impressão de que a administração Confúcio padece de profunda anemia.
Concorrem para isso, dentre outros fatores, os péssimos salários pagos à maioria do funcionalismo e as precárias condições de trabalho.Some-se a isso a presença, maciça, nos cargos de chefia e assessoramento de pessoas alheias aos quadros estaduais, em sua maioria, completamente despreparadas para os postos de mando.
Examinando a trajetória de muitos dos que hoje ocupam cargos de relevo nas hostes do executivo estadual, é fácil perceber que não há entre eles certa mescla de vivência, preparado e espírito público, no trato com a máquina burocrática. Neófitos e incompetentes misturam-se a servidores de carreira, devidamente qualificados, com os quais aprendem à difícil tarefa de operar a máquina oficial.
A dubiedade do governo, por sua vez, também não o tem ajudado. Pelo contrário, só tem contribuído para aumentar ainda mais o índice de descrédito de que desfruta no seio da sociedade. Ora o governo diz que deve, não nega e que pagará quando puder, deixando os fornecedores em polvorosa. Depois, manda o secretário de financeiras escancarar a porta do cofre. Ora promete reduzir o número de comissionados. Em seguida, anuncia a contratação de pessoal para a educação, quando há pessoas, inclusive, aguardando na fila de espera. Por que, então, não chamá-las? É um puxa-escolha tremendo. No fundo, ninguém se entende, mas parecendo o samba do crioulo doido.
Assim não dá. Já passou da hora de a máquina oficial do estado receber os estímulos de que se fazem necessários à eficiência (não confundir com esperteza) e à produtividade que se espera e deseja dela.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!