Grosseria Soez - Por Valdemir Caldas

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Foto: Divulgação

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Estarreceu-me a notícia postada, nesta manhã de quinta-feira, em jornais eletrônicos da capital, dando conta de que a vereadora Ellis Regina teria sido agredida, dentro da Procuradoria-Geral do Município, quando buscava informações sobre o andamento de uma minuta de Plano de Carreira, Cargos e Vencimentos dos Servidores Municipais, que se encontrava naquele órgão para ser analisada.

 

Espantou-me, ainda mais, saber que a agressão teria partido da mais alta autoridade jurídica da administração municipal, qual seja, o Procurador-Geral do Município, Mário Jonas, alguém que se julga um cultor das leis, dos bons costumes e da boa educação.

 

Ratificada a notícia pela própria vereadora, ajuntei-me às dezenas de manifestações de solidariedade que ela afirmou as ter recebido dos mais diferentes setores da sociedade, com relevo para o segmento dos servidores municipais, categoria à qual pertence e pela qual não tem medido esforços para defender seus legítimos interesses, dentro e fora do parlamento.

 

Em tempos outros, de administrações ditatoriais, ainda se poderia conceber uma coisa assim. E os registros apontam para uma extensa lista de episódios que marcaram a história político-administrativa local.

 

Mas agora, quando o País desfruta dos privilégios e das regalias do Estado de Direito, regido por uma Constituição que, dentre outras prerrogativas, assegura ao cidadão o direito de receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular ou de interesses coletivo, tal conduta revela-se inaceitável, sob todos os aspectos.

 

Como, pois, conciliar esse ambiente de normalidade com a brutalidade de uma autoridade que tem a responsabilidade de representar o Município, judicialmente, dentro e fora dos tribunais - tarefa, aliás, que exige, dentre outros requisitos, elevado saber jurídico, discernimento e equilíbrio emocional.

 

Se isso acontece com um vereador, que, de acordo com a Lei Orgânica, tem livre acesso às repartições públicas municipais, coloque-se, então, o leitor, na condição de mero servidor municipal, quando este precisa recorrer ao Procurador-Geral para tratar de assunto de seu interesse.

 

Injusto, portanto, seria ferretear a imagem da Procuradoria Geral do Municipal por um ato isolado de seu representante máximo. Mas é preciso, de forma urgente e inadiável, que o prefeito Roberto Sobrinho dê uma satisfação à sociedade dessa grosseira soez praticada pelo Procurador-Geral, que em nada dignifica o cargo que ocupa. Pelo contrário, só ajuda a enxovalhar, cada vez mais, o perfil da administração petista aos olhos da população.

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