Ela continua mandando - Por Valdemir Caldas

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Foto: Divulgação

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Epifânia Barbosa deixou a Secretaria Municipal de Educação, para pleitear uma cadeira na Câmara de Vereadores de Porto Velho, mas continua dando as cartas na SEMED, onde nada é feito sem antes passar pela sua aprovação. É o que dizem muitos servidores. A atual secretária, Fátima Ferreira, estaria de pés e mãos atados. Não pode colocar nem tirar ninguém, sob pena de cair em desgraça no conceito de que desfruta junto à sua madrinha. O círculo está hermeticamente fechado. E a moça, coitada, mais perdida do que cego em tiroteio. E de dá dó. Terça-feira (08), Epifânia participou da inauguração de uma escolha no distrito de São Carlos. Chegou, numa lancha, acompanhada do prefeito Roberto Sobrinho, da primeira dama Lucilene Peixoto e da colega Fátima. Havia, também, entre a comitiva palaciana, um cunhado de Sobrinho, nomeado para um desses órgãos, criados para cuidar (pelo menos no papel) dos problemas afetos aos distritos, mas que, na prática, não servem para coisa nenhuma, exceto para acomodar a parentela desempregada de políticos e dirigentes públicos, sempre ávida por uma boquinha no serviço público. A placa da obra, bastante desgastada pela ação do tempo, não permitia ao observador identificar quanto custou à escola, nem o nome da empresa responsável pela construção, nem o prazo para a entrega do imóvel. Finda a solenidade, Epifânia foi assistir a uma sessão popular da Câmara Municipal, que aconteceu na quadra de esportes de um ginásio, localizado atrás da escola. A proponente da sessão, vereadora Sandra Moraes, aproveitou para anunciar a realização de novos projetos para São Carlos, frutos de sua ação parlamentar, disse ela. Ao discursar, Sobrinho comparou os números de sua administração com os de seu antecessor. E, pelos seus cálculos, vem ganhando de goleada, principalmente, no que concerne à criação de cargos comissionados e funções de confiança. Nesse campo, reconheça-se, ele tem sido de uma proeza inaudita. A secretaria Fátima foi quem menos falou. Cerca de três minutos, apenas. Agente tem que fazer assim, assado e cozido. E ponto final. Boquiaberta, a platéia parecia não haver entendido nada. Mesmo assim, a professora conseguiu arrancar dois a três aplausos, no máximo. Dizer-se que Epifânia assistiu à sessão direito, seria um exagero, já que passou a maior parte da reunião conversando com moradores e circulando de um lado para o outro da quadra, apática ao que estava sendo abordado naquele momento pelas autoridades e lideranças locais. Parecia mais preocupada em amealhar votos de incautos eleitores. No caminho de volta, à altura do presídio Urso Branco, passei pelo carro da SEMED (uma Hillux, gabinete dupla, zerada), que, segundo o motorista da Van, ia apanhar as professoras Epifânia e Fátima. Mas Epifânia não é mais secretária...! Sobrinho e a mulher voltaram no barco, alugado pela Câmara, para levar vereadores, assessores de vereadores e o pessoal de apoio ao plenário. Ao todo, foram quase sessenta pessoas.
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