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Vice-presidente segue exemplo do presidente da Assembléia e processa jornalista
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Foto: Divulgação
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O vice-presidente da Assembléia Legislativa de Rondônia, Alex Testoni (PTN), seguiu o exemplo do presidente Neodi Carlos de Oliveira (PSDC) e ingressou com ação judicial contra o jornalista Rubens Coutinho, editor do TUDORONDONIA.
Por meio de seus advogados, Testoni interpôs queixa crime contra Rubinho no 2º Juizado Especial Criminal de Porto Velho. O jornalista ainda não foi citado para apresentar contestação. “Encaro este fato como mais uma perseguição entre tantas que tenho sofrido ao longo da minha carreira profissional. É uma espécie de tentativa de intimidação”, disse o jornalista.
No primeiro semestre deste ano, o presidente da Assembléia deu ordens aos seguranças para que impeçam o acesso do profissional ao salão nobre do parlamento estadual, onde os deputados costumam conceder entrevista à imprensa. A probição foi estendida ao editor de outro site que, na época, publicava matérias que desagradavam o presidente e a Mesa Diretora. A ordem quanto ao profissional do outro jornal eletrônico foi revogada porque, na avaliação dos deputados, a linha do veículo passou a ser favorável a eles - mas o salão nobre continuou interditado para Rubens Coutinho.
Mais recentemente, em conversa com outros jornalistas, o assessor de imprensa da Assembléia, Marcelo Bennesby, fez uma bravata ao anunciar, com ar sorridente e em tom de ameaça, que o objetivo de Neodi é tirar do ar o TUDORONDONIA.
O presidente da Assembléia, irritado com algumas reportagens do jornal eletrônico, entrou com ação de indenização por supostos danos morais contra o jornalista, que ainda não foi citado para se defender.
Funcionários da Assembléia Legislativa reclamam que o site TUDORONDONIA foi bloqueado nos gabinetes, sendo o único a sofrer tal discriminação porque seu conteúdo jornalístico estaria desagradando a Mesa Diretora. “Desse jeito vou ficar só com a meia dúzia de leitores que ainda assassinam o tempo lendo o TUDORONDONIA. Ouvi dizer que a censura funciona desse jeito lá pelas bandas do Afeganistão, do Iraque, da China, do Iran e de Miamá”, ironizou o jornalista.
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