A presidente do Conselho Regional de Odontologia de Rondônia, cirurgiã-dentista Sandra Menezes, disse ontem, 22 que já começam aparecer candidados a candidatos para as eleições deste ano, apresentando propostas mirabolantes e que em algumas delas, o povo rondoniense não precisaria mais ir ao dentista, pois teria uma ação preventiva contra cáries desde os primeiros anos de vida. “É preciso mais seriedade no processo eleitoral e compromisso com a Odontologiaee a população”, observou ela.
*Era comum nas eleições anteriores, explicou ela, os candidatos a cargos eletivos contratarem pessoas sem a qualificação e registro no Conselho Regional e Federal, os chamados charlatões, falsos profissionais que, a preços irrisórios, fazia a “campanha” do candidato, realizando extrações e confeccionando próteses, sem nenhum compromisso com a qualidade no atendimento feito a pacientes humildes das camadas mais necessitadas da sociedade.
*Com a intensa fiscalização do Conselho de Odontologia, esta prática nociva a sociedade tem sido erradicada, “porém não podemos nos descuidar deste processo vil praticado por alguns pretensos candidatos”, explicou a cirurgiã-dentista Sandra. Ela chama a atenção da classe odontológica para desde já observar as propostas que estão sendo anunciadas pelos postulantes tanto a deputado estadual, federal, senado e ao governo do Estado.
*A nossa categoria não pode errar na escolha de seus representantes nestas casas legislativas e governo do Estado. Temos que eleger pessoas realmente compromissadas com a causa odontológica regional e nacional. Ela pretende reunir os inscritos para elaborar propostas de interesse de todos. “Nosso voto deve ser para aquele que defenda benefícios em pról de toda categoria”, finalizou.
*Operação Banguela
*Já está sendo programada uma operação “Banguela” contra protéticos que também não estejam inscritos no Conselho Regional e Federal de Odontologia, mesmo esta prática é necessário a qualificação e inscrição nas entidades fiscalizadores da profissão. Alerta mais uma vez a presidente do CRO-RO, aos demais profissionais da Odontologia, para não alimentar esta ilegalidade, “só encaminhem confecção de próteses a pessoas inscritas no Conselho”, pois não sendo assim, fica difícil a fiscalização combater de um lado e o próprio dentista ajudar na prática ilegal do outro.