DUPLO HOMICÍDIO: Delegado mantém prisão de homem acusado de executar idosos; 'Ouvia vozes'

O delegado de plantão após ouvir os policiais militares e testemunhas decidiu manter a prisão do acusado

Rondoniaovivo

09 de Maio de 2024 às 09:15

Atualizada em : 09 de Maio de 2024 às 15:24

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DUPLO HOMICÍDIO: Delegado mantém prisão de homem acusado de executar idosos; 'Ouvia vozes'

Foto: Rondoniaovivo

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O delegado de plantão no Departamento de Flagrantes manteve a prisão de um homem de 52 anos acusado de matar brutalmente dois idosos na tarde de ontem (08) em uma vila de apartamentos no bairro Novo Horizonte, município de Candeias do Jamari, em Rondônia.

Osmar Canuto da Silva, 71, e Emiliano Oliveira Soares, 72, foram assassinados com golpes de pé de cabra enquanto dormiam em redes.

Preso, em flagrante, o acusado alegou para a polícia que não lembrava de nada, apenas ouvia vozes.

Os familiares dele disseram que o homem tem problemas psiquiátricos e 15 cartelas de medicamentos tarja preta foram levadas para a delegacia.

O delegado de plantão após ouvir os policiais militares e testemunhas decidiu manter a prisão do acusado.

"Com base nas narrativas, não há dúvidas sobre o homicídio duplo, e fica evidente que o conduzido foi o autor dos golpes que resultaram na morte das vítimas, pois ainda há vestígios biológicos delas em suas roupas, incluindo fragmentos cerebrais e respingos de sangue", iniciou a autoridade em seu despacho.

O delegado seguiu explicando os motivos para a manutenção da prisão do autor do duplo homicídio.

"O conduzido alega não se lembrar dos homicídios, apenas dos eventos anteriores e posteriores, atribuindo o esquecimento a um descontrole psiquiátrico. Quanto à sua sanidade mental, essa questão deve ser avaliada no âmbito judicial, por meio de um incidente de insanidade mental. Mesmo que fosse comprovado no contexto policial, isso não impediria sua responsabilização. Portanto, tendo em vista que o auto de prisão em flagrante é uma etapa inicial de análise, neste momento há elementos suficientes para atribuir a autoria do crime ao conduzido e manter sua prisão", finalizou.

Direito ao esquecimento

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