CASO PIO: Executado em lava jato, homem tinha sido condenado por morte de comerciante

Juscelino Júnior contratou os comparsa em troca de R$ 20 mil. Eles forjaram um assalto

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27 de Setembro de 2023 às 18:43

Atualizada em : 28 de Setembro de 2023 às 15:49

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CASO PIO: Executado em lava jato, homem tinha sido condenado por morte de comerciante

Foto: Walisson, filho Juscelino e o comerciante

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Executado com quatro tiros na tarde desta quarta-feira (27) Walisson Nascimento da Silva, 28, havia sido condenado a cinco anos e 10 meses por envolvimento na morte do comerciante Juscelino Fontenelle Magalhães, 46.

O crime aconteceu no dia 10 de maio do ano de 2019, na Rua Aruba, bairro Socialista, zona Leste de Porto Velho (RO).

O filho do comerciante, Juscelino Júnior, que na época tinha 16 anos, teria contratado quatro pessoas por R$ 20 mil para a trama da execução do próprio pai. Na época todos foram presos e condenados.

Walisson, que teria sido o responsável por levar os comparsas até o local do crime foi condenado a apenas cinco anos e 10 meses e ainda no regime semiaberto.

Nesta quarta-feira (27) Walisson acabou morto a tiros em um lava jato na Rua Joaquim da Rocha,. bairro Castanheira, na zona Sul da capital.

Em novembro do ano passado, Juscelino Júnior, mandante da morte do pai, havia sido executado com 11 tiros no condomínio Orgulho do Madeira.

Relembre a morte do comerciante

Juscelino Júnior contratou os comparsa em troca de R$ 20 mil. Eles forjaram um assalto, em que Adelson Góes dos Santos foi o atirador que matou o comerciante com um tiro na cabeça e Antônio Edson de Oliveira foi o outro assaltante e piloto da moto.

Entre os quatro condenados, Adelson recebeu a maior pena, sendo 16 anos de reclusão a ser cumprido em regime inicial fechado em função de dissimulação e Antônio Edson de Oliveira recebeu 13 anos em regime inicialmente fechado.

Segundo o Conselho de Sentença do Tribunal do Júri da Comarca de Porto Velho, os outros dois réus, por terem menor participação no crime, tiveram penas menores. Chewdon Jeovane, condenado por intermediar o assassinato e contratar os atiradores, recebeu a pena de 5 anos, e por já ter cumprido mais de 2 anos de prisão, teve regime inicial aberto.

Já Walisson Nascimento da Silva, o motorista do carro que levou o atirador até as proximidades do mercado da vítima, teve a condenação de cinco anos e 10 meses no regime semiaberto.

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