POLÍCIA FEDERAL: Inquérito sobre derrubada de torres de energia ficará pronto em 30 dias

A investigação sobre os atos de vandalismo ocorridos contra o sistema de energia elétrica em Rondônia segue em curso pela Polícia Federal. Durante o mês de janeiro, três torres de transmissão de energia foram alvo de criminosos no estado.

O primeiro caso aconteceu em Itapuã do Oeste, que fica a 100 km de Porto Velho, no dia 08 de janeiro. Naquele momento, ficou constatado pela Polícia Civil que os cabos de fixação das torres estavam “intencionalmente cortados”.

No dia seguinte, 09 de janeiro, uma outra torre foi derrubada em Rolim de Moura. Uma perícia feita no local detectou que os cabos de energia foram cortados de forma linear com instrumento mecânico.

Primeira torre foi derrubada em Itapuã do Oeste - Foto: Divulgação/Eletronorte

A terceira torre que foi jogada ao chão fica na zona rural de Vilhena. O crime chegou ao conhecimento das autoridades no dia 15 de janeiro e, devido ao ato, foi preciso realizar a substituição da torre por uma força-tarefa da Eletronorte, responsável pelo sistema.

Segundo o delegado responsável, a PF tem 30 dias para concluir as investigações, mas o prazo pode ser prorrogado por mais 30 dias para o fechamento dos inquéritos.

A Polícia Federal informou à imprensa que, por enquanto, não vai dar detalhes sobre a apuração dos fatos.

Segunda torre foi atacada em Rolim de Moura - Foto: Polícia Civil/Rondônia

Suspeitas

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) confirmou que "há indícios de vandalismo" nas derrubadas das torres.

Ainda de acordo com a Aneel, um pacote com medidas preventivas de segurança foi implantado pela agência no sistema de torres de transmissão de energia.

Uma parceria foi formada com Polícia Rodoviária Federal, Ministério de Minas e Energia, Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) e PF.

No dia 10 de janeiro, o Governo Federal também criou uma força-tarefa para prevenir casos de vandalismo no sistema elétrico brasileiro.

O gabinete de acompanhamento vai receber e processar informações sobre novas tentativas de sabotagem ou vandalismo, tanto sob o aspecto de integridade física, como também cibernética das instalações.