João Luiz da Silva Filho, de 50 anos de idade, irá à júri popular no dia 19 de novembro pelo assassinato à facadas do jornalista Alberto de Carvalho Andreoli, mais conhecido como Beto Andreoli, que tinha 31 anos.
A sessão foi marcada às 08 da manhã, no plenário da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Porto Velho, daqui 1 mês.
Crime brutal
Beto foi assassinado no dia 12 de abril do ano passado, na esquina das Ruas Venezuela e Abunã, no bairro Embratel. Ele foi morto com extrema violência, com várias facadas no tórax e pescoço, mesmo desarmado, caído no chão e com ferimentos graves.
Beto Andreoli
Segundo testemunhas, ele foi assassinado após uma discussão boba por conta de um capacete de moto pertencente a João Luiz.
Segundo a denúncia do Ministério Público Estadual, o crime foi cometido com meio cruel e o acusado aumentou inutilmente o sofrimento da vítima, “revelando uma brutalidade fora do comum e em contraste com o mais elementar sentimento de piedade”.
O acusado com extensa ficha criminal, já cumpriu pena por outros dois homicídios (o de Beto foi o terceiro), além de ter sido acusado de lesão corporal por violência doméstica (em 2011) e furto em 2013.
Pelo assassinato de Beto Andreoli, João Luiz será julgado por motivo fútil, meio cruel e recurso que dificultou a defesa do ofendido. O acusado (passando a réu) teve a denúncia aceita pela Vara do Júri no dia 07 de dezembro do ano passado.
João Luiz
“Esse cara é um homicida. Já foi beneficiado outras vezes por progressões de pena. Quem mata dois, sai para a rua, mata mais um, não merece sair mais”, desabafou o pai de Beto, o jornalista Paulo Andreoli.