Vendedor de balão é preso na praça por desacato a fiscais - VÍDEO

Desde que assumiu a prefeitura,Hildon Chaves determinou ‘linha dura’ contra camelô, pipoqueiro, vendedor de algodão doce e outros

Da Redação

05 de Junho de 2017 às 08:57

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Um vendedor ambulante de balões foi preso por fiscais do município na tarde do último sábado (3) na praça da Estrada de Ferro Madeira Mamoré em Porto Velho acusado de estar trabalhando em local proibido.

Segundo narra o BO 4143, quatro fiscais abordaram o ambulante Eduardo Jesus e informaram que de acordo com a lei 53A de 1972 do código de postura, impede trabalhadores na capital em locais públicos como praças e calçadas.

O ambulante reagiu, recolhendo seus balões e oferecendo aos transeuntes sua mercadoria. Um vídeo gravado no local mostra o servidor público tentando tomar das mãos do vendedor sua mercadoria. Ato seguinte, o homem começa a chamar populares para pegarem seus balões de graça, quando recebeu voz de prisão do fiscal. Parte dos produtos, que não foram pegos por populares, foi apreendido e está no deposito da Semusb.

Jesus foi encaminhado a Central de Policia, onde foi registrada a ocorrência como ‘desacato/desobediência’. Os fiscais relataram para policia que o vendedor já tinha sido notificado e já havia participado de audiências públicas, estando ciente da nova postura da prefeitura em relação a vendedores ambulantes.

PIRASHOP

Desde que assumiu a prefeitura, o ex-promotor Hildon Chaves determinou ‘linha dura’ contra camelô, pipoqueiro, vendedor de algodão doce e outros ‘empresários de rua’.

A estranheza é que mesmo sendo uma atividade ilegal e criminosa, vendedores de DVDs piratas não recebem a mesma pressão e continuam ocupando as calçadas da cidade. Na principal avenida da capital, a ‘7 de setembro’, todos os finais de semana acontece uma feira de produtos contrabandeados, chamada de ‘pirashop’. Ali, ainda não se viu os fiscais do tucano Hildon.

@VEJAMAIS

DELEGADO

O delegado de plantão Talles Emmanuel relatou que ao receber ocorrência por desacato, ouviu o ambulante, mas não encontrou na delegacia, nenhuma vitima ou testemunha para ser ouvida que confirmasse a pratica criminosa. Mandou fazer pesquisa na Polinter em busca de mandados de prisão contra o acusado. Como nada foi encontrado, o ambulante foi liberado. Por fim, encaminhou a ocorrência para a 1ª delegacia de policia.

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