PM vai usar choque de baixa letalidade em abordagem
Foto: Divulgação
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Policiais militares do 5° Batalhão receberam na última semana 50 unidades da pistola Spark, uma arma de categoria elétrica incapacitante, que ao ser disparada tem duração de cinco segundos. Segundo o comandante do 5° BPM, major Rone Herton Dantas de Freitas, o dispositivo atua com impulsos elétricos no sistema neuromuscular do indivíduo, causando desorientação e contração muscular, e posterior queda, inviabilizando qualquer ação.
“Esse procedimento ajuda o policial a atuar sem que haja contato com a pessoa, mais segurança para o policial e também para o indivíduo”, afirmou o major Herton.
O comandante disse que a aquisição das armas elétricas foi feita por meio de um convênio entre o Estado de Rondônia e a União, por meio do programa “Craque, é Possível Vencer”. A implantação do uso de arma elétrica incapacitante pelos órgãos de segurança pública atende aos pactos internacionais dos Direitos Humanos. A arma é fabricada no Brasil pela empresa Condor. O 5° BPM recebeu 50 kits que são compostos de uma pistola, duas baterias, três cartuchos e um spray de pimenta.
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O major Herton explicou que o 5° Batalhão tem 60 policiais habilitados a usarem a arma. Desde o ano passado o treinamento foi inserido no curso de formação de novos policiais. “Os policiais mais antigos também serão qualificados para fazerem uso do disposto”.
Cada equipe conta com um kit, ao trocar o plantão o equipamento é repassado a outra equipe. O major disse que o equipamento foi utilizado em uma ocorrência bastante difícil na última semana. “Um policial com transtornos mentais, que usa tornozeleira eletrônica, estava em um local impróprio, uma boate, teve problemas com terceiros, e foi feito uso do dispositivo. A ocorrência foi resolvida sem a necessidade de uso da força física, sem contato com a pessoa, isso significa mais segurança para o policial e para o indivíduo”, contou.
O major Herton também lembrou a ocorrência envolvendo o episódio do advogado na blitz da Lei Seca, que teve repercussão na imprensa. “O uso do dispositivo naquela situação teria evitado o contato entre o policial e o advogado, mais segurança para ambos, garantindo a manutenção da ordem sem uso da força física”, afirmou.
O comandante disse, ainda, que os policiais que atuam nas localidades que fazem parte da 3ª Companhia do Batalhão, que são Jacy-Paraná, Candeias do Jamari, União Bandeirantes, Triunfo, Itapuã do Oeste e Nova Mutum Paraná, também vão receber o equipamento e as orientações sobre o uso.
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