LCP armou emboscada e expulsou policiais em fazenda invadida em RO
Foto: Divulgação
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Movimento, ligado ao MST invadiu fazenda na região e resiste à reintegração
O movimento denominado “Liga dos Camponeses Pobres” ou LCP, ligado ao Movimento dos Sem Terra armou uma emboscada com o objetivo de matar a maior quantidade de policiais possível, na região de Seringueiras. A situação foi registrada na manhã desta quinta-feira, durante uma operação, autorizada pela justiça que envolveu mais de 150 policiais civis e militares.
Segundo informações de policiais que participaram da operação que deveria apreender armas e reintegrar a fazenda, invadida no último domingo, membros da LCP marcaram um encontro para “conversar” em uma região cercada de mata. Graças ao suporte aéreo usado na operação, os policiais não foram mortos, “quando chegamos eles efetuaram diversos disparos de dentro da mata, mas preferimos recuar para evitar confronto”, declarou um agente que estava dando suporte à operação.
Ele alertou ainda para o perigo real que movimento representa, “a impressão que tive foi que eles são uma organização criminosa, com suporte e intenções que vão além da simples luta pela terra”.
Após a emboscada, os policiais se deslocaram para São Miguel do Guaporé e aguardam uma reunião do gabinete de gerenciamento de crise para tentar resolver a situação.
O caso
Cerca de 100 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) invadiram uma fazenda na Linha 14 de Seringueiras (RO), distante a cerca 560 quilômetros de Porto Velho. De acordo com a Polícia Militar (PM), a ocupação aconteceu durante a noite do último domingo (17), quando seis homens armados renderam o proprietário e um funcionário da fazenda Bom Futuro.
Conforme informações da polícia, dois ônibus lotados estacionaram na entrada da fazenda Bom Futuro. Seis homens armados desceram e caminharam em direção à propriedade, onde fizeram o dono da fazenda e um funcionário refém. Outro funcionário percebeu a movimentação e conseguiu se esconder na pastagem e ligar para a Polícia Militar (PM).
Morte
Em 2013, na região de Rio Pardo, o policial da Força Nacional Luís Pedro de Souza Gomes do Mato Grosso do Sul, foi alvejado com um disparo de arma de fogo na altura do ombro, que transfixou para o tórax e ocasionou na morte. A vítima ainda foi socorrida por colegas de farda, porém devido à gravidade do ferimento acabou não resistindo.
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