No dia da operação, agentes da Polícia Civil apreenderam no gabinete do deputado petista uma lista com o nome dos servidores comissionados e ao lado de cada um deles o nome de quem havia indicado a nomeação.
Foto: Divulgação
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O já entrelaçado envolvimento do deputado estadual do Partido dos Trabalhadores, Cláudio Carvalho, com o acusado de tráfico de drogas e estelionato, Fernando da Gata, vem tomando proporções cada vez maiores com o desenrolar das investigações da operação “Apocalipse”, desencadeada pelo GCCO/PC (Grupo de Combate ao Crime Organizado da Polícia Civil de Rondônia).
De acordo com o documento enviado pelo GCCO ao Tribunal de Justiça de Rondônia que solicitou a permanência do afastamento dos deputados estaduais envolvidos na operação, Cláudio Carvalho estava ciente de que empregava em seu gabinete a esposa de Fernando da Gata.
No dia da operação, agentes da Polícia Civil apreenderam no gabinete do deputado petista uma lista com o nome dos servidores comissionados e ao lado de cada um deles o nome de quem havia indicado a nomeação.
Ao lado do nome de Andréia Argemiro de Macedo Braga, estava escrito “Fernando”, nome que se tratava de Fernando da Gata, preso junto com Adriana em sua residência de praia na cidade de Natal, Rio Grande do Norte.
Andréia ganhava o salário de R$ 7.150,00 e mesmo sendo comprovado pela Polícia Civil de que tinha residência fixa em Natal, estava com sua lista de ponto na Assembleia Legislativa toda assinada. O documento também foi apreendido pela Polícia Civil.
Vale lembrar que no dia em que a operação foi desencadeada, deputado afirmou que não tinha conhecimento de nenhuma das acusações à ele imputadas pela PC/RO.
Porém, esses documentos serviram como provas cabais para a manutenção do afastamento judicial de Cláudio Carvalho da cadeira de deputado estadual em Rondônia.
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