MP investiga assassinatos em Alto Paraíso
Foto: Divulgação
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O Ministério Público investiga em Alto Paraíso a morte do empresário Moisés Itajubá, executado a tiros na última terça-feira. A investigação corre em segredo de Justiça, mas já chegou ao conhecimento dos promotores a existência de uma espécie de lista da morte contendo dez nomes. Itajubá teria sido o terceiro a ser executado. Os assassinos utilizam sempre o mesmo método: chegam em uma moto e atiram.
Uma semana antes de ser assassinado, Moisés Itajubá esteve no Ministério Público de Ariquemes denunciando irregularidades em um processo licitatório para a aquisição de urnas funerárias. Familiares de Itajubá contam que ele havia ido à prefeitura de Alto Paraíso tomar conhecimento do processo, onde teria sido ameaçado pelo prefeito Romeu Reolon (PMDB).
Reolon negou que tivesse qualquer problema com Itajubá. Ele alegou nem conhecer direito o empresário, mas citou que a vítima teria tentado vender caixões à prefeitura por R$ 7 mil. O prefeito disse, ainda, que não foi notificado pela Justiça sobre o assassinato e acrescentou que, em seu entendimento, o crime não tem conotações políticas.
Antes de Itajubá, foram assassinados em Alto Paraíso os vereadores Pipi e César da Farmácia. Eles haviam apresentado denúncias contra Reolon e tinham discutido em plenário com vereadores da base de sustentação ao prefeito. Recentemente, o presidente do nanico PHS, Herbert Lins, lembrou que as discussões na Câmara de Alto Paraíso antecederam os assassinatos.
Em relação aos dois crimes, Romeu Reolon disse que a Polícia está investigando para comprovar se os vereadores tinham algum problema. Afirmou, ainda, que “a Justiça trabalha com papel” e que não existe nada contra ele em nenhum dos três casos.
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