NARCOTRÁFICO - Maximiliano Munhoz é preso na Bolívia e recambiado ao Brasil

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NARCOTRÁFICO - Maximiliano Munhoz é preso na Bolívia e recambiado ao Brasil

Foto: Divulgação

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Na manhã desta quarta-feira (29/12), uma equipe de policiais da Polícia Nacional Boliviana e Felcn – Força Especial de Luta Contra o Tráfico da Bolívia, com apoio da Polícia Federal, montaram uma operação para prender Maximiliano Dourado Munhoz Filho (O Max). O narcotraficante foi preso em sua residência em Santa Cruz de La Sierra, onde estava foragido desde quando conseguiu fugir do Presídio Estadual Urso Branco.
 
Max foi transferido para Guayara-Beni-Bolívia, depois, em uma lancha da polícia boliviana, foi recambiado para Guajará-Mirim, onde foi montado um forte esquema policial, entre as policias: Força Nacional, Polícia Federal, Polícia Militar, tanto via terrestre como fluvial.
 
Após a chegada de Max em território brasileiro, por volta das 19:00 hs, ele foi levado ao Hospital Regional para ser submetido ao exame de corpo de delito e em seguida, num forte esquema de segurança policial foi conduzido ao presídio de segurança máxima (Presídio Federal), na Br 364, em Porto Velho. A PM local colaborou com a segurança do preso disponibilizando duas viaturas do Grupo de Operações Especiais. Agora, Max irá responder pelos crimes que já deveria estar cumprindo no Brasil.
 
 
Conheça um pouco da trajetória criminosa de Max
 
Maximiliano Dourado Munhoz Filho (O Max), natural de Guajará-Mirim, é considerado um dos grandes traficantes em atuação na fronteira. Brasileiro, ele chegou a ser preso por duas vezes em Rondônia, mas fugiu da Penitenciária de Porto Velho, Urso Branco. Em uma das ocasiões, ganhou a liberdade saindo pela porta da frente utilizando um mandado de soltura falso. Max estava há vários anos em território boliviano e já existe um pedido de extradição contra ele, mas ninguém conseguia localizá-lo.
 
O narcotraficante foi pronunciado pelo juízo da 2ª Vara do Tribunal de Júri de Porto Velho, acusado de ser o mandante do assassinato do agente penitenciário Salomão Gabriel Costa, em 1999. Salomão foi metralhado em frente à sua casa e na época desempenhava a função de Chefe da Segurança do presídio Urso Branco, onde Max cumpria pena por tráfico de drogas.
 
Max já havia sido pronunciado em 2005, mas na época estava foragido. Como fora localizado na Bolívia, mesmo estando foragido, Max tornou a ser pronunciado pelo homicídio. Salomão teria sido assassinado por não permitir que os chefões do tráfico atuassem no comando de operações ilícitas dentro do presídio e obtendo mordomias mediante pagamento de propinas a agentes penitenciários.
 
O caso repercutiu na imprensa local e Max acabou usando de sua influência e do seu dinheiro e fugindo do presídio meses depois para La Paz, Bolívia. Além de tráfico internacional de drogas, Max responde a diversos crimes na Justiça de Rondônia e em outros estados do País por Lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores, e crimes contra o sistema financeiro.
 
A rota utilizada pelo tráfico eram as BRs-425 (que liga Porto Velho a Guajará-Mirim) e 364, que liga o estado a Mato Grosso, Goiás e Brasília.
 
 
 
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