Um clima de insegurança e instabilidade do Estado Democrático de direito está sendo insuflado em Rondônia graças a atuação de sindicalistas poucos afeitos ao trabalho.
Desde a semana passada voltou a tona a possibilidade de greve da Polícia Militar, instituição que recentemente fez uma paralisação e conseguiu “arrancar” do Governo Estadual a maior parte de suas reivindicações profissionais. Vale lembrar que o movimento encampado pela Assefam – Associação das Mulheres dos Policiais e Bombeiros Militares nasceu no seio da tropa, atendendo clamor dos praças que estavam com os salários achatados.
Na mobilização houve uma aproximação da Assefam com o Sintero, Sindsaúde, CUT e outros sindicatozinhos sem expressão, tipo o Simporo. Os companheiros sindicalistas, todos sem exceção ligados ao PT – Partido dos Trabalhadores ajudaram e agora estão cobrando a “pedra”.
Nesta nova movimentação em busca de reposição salarial, movimento nacional encampado pela CUT e outras entidades, as mulheres da Assefam foram chamadas a cerrar trincheiras e estão sendo usadas pelos sindicalistas para pressionar e instaurar o medo na sociedade. Ou existe alguém que não se preocupa com a possibilidade da Polícia abandonar as ruas e entregar a cidade aos bandidos?
Mas é este terror, a sensação de insegurança que os desocupados sindicalistas estão plantando e até patrocinando.
A Assefam não possui sede própria, o Sintero emprestou a dele para reuniões. A Assefam está sem grana para contratar caminhão de som, o Sintero empresta. A pergunta é quem está patrocinando a movimentação?
Seriam os policiais, que com contribuições financeiras estão ajudando a entidade? Pergunto para você, praça, sargento, oficiais, com quanto você ajudou? Pergunta para o seu companheiro de viatura, quanto ele deu?
A grana que está pagando o “movimento” é dinheiro que é descontado todos os meses dos contracheques dos servidores da Educação e Saúde. Enquanto o professor fica na escola dando aula, seu sindicato fica incentivando a insegurança pública no Estado.
Pois bem, em caso de greve policial, toda a violência que aflorar nestes dias, pode-se colocar na conta do Sintero. Uma mãe assassinada em dia sem policia, podemos colocar na conta da Claudir Mata, presidente do Sintero. Um jovem assaltado e espancado nas ruas escuras, desprovidas de PMs, põe na conta do Sind-saúde.
Resta saber se os policiais sérios deste estado concordam em ser massa de manobra dos sindicatos? Resta saber se os PMs não possuem entidades que possam representá-los, de preferência com recursos próprios? Resta saber se não existem Homens na Polícia para buscarem melhorias sem entrar no jogo de desocupados sindicalistas?
Seria de bom alvitre, que a forças de segurança identificassem quem está patrocinando a insegurança no Estado, pegassem esses vagabundos desocupados e os encaminhassem a delegacia mais próxima para responderem pela incitação a violência.
Quanto aos coitados dos professores que realmente trabalham, fica a pergunta. Vocês querem ver a policia em greve? Vocês concordam que seu dinheiro seja investido em patrocinar greves de Polícia?