Moradores do bairro JK I repetiram nesta quinta-feira (29/01) denúncias contra ações contínuas de narcotraficantes e quadrilhas de prostitutas nas principais ruas do bairro. “Protegidos pela falta de iluminação pública, crateras, lagoas e matagais em terrenos baldios e vias públicas, narcotraficantes vendem drogas, à noite, nas ruas Inácio Mendes, Antônio Violão, Benedito Inocêncio, Tereza Amélia, Ibrahim Sued e nas avenidas Alexandre Guimarães, José Amador dos Reis, Plácido de Castro e União. Vendedores de maconha, cocaína e crack “trabalham” associados a prostitutas que fazem pontos nessas ruas. O bairro JK é palco de furtos, roubos, assaltos. Presidiários albergados, reincidentes em porte ilegal de armas-de-fogo, transitam armados com revólveres, escopetas, facas e porretes, principalmente a partir das 18 horas. Entre os envolvidos estão irmãs e esposas de narcotraficantes recolhidos ao presídio Urso Branco”, denunciou o morador Itamar Albion Mendes.
NARCOTRÁFICO NOTURNO
Uma fonte descreveu o “modus operandi” dos narcotraficantes nas ruas Inácio Mendes e Antônio: “Eles transitam montados motocicletas e bicicletas. Tenho a impressão que vendem drogas encomendadas por telefones celulares e fazem entregas em residências de viciados”.
Os moradores dizem que dezenas de denúncias foram encaminhadas à Polícia Militar, porém viaturas da PM dificilmente transitam em ruas dominadas por traficantes, assaltantes, ladrões e fugitivos do sistema penitenciário.
SOCIALISTA E SÃO FRANCISCO
Moradores do Socialista e São Francisco sofrem a mesma insegurança e o clima de ameaças que atingem os vizinhos do JK I. Denunciam crimes sucessivos praticados nas ruas Princesa Isabel, União, TV Astor, Voluntários da Pátria, Aruba, Petrônio Ferreira e Major Pinheiro Franco.
Ações delituosas de narcotraficantes se estendem às proximidades das escolas Risoleta Neves, Daniel Néri, Ulisses Soares Ferreira e São Luís, instaladas no Tancredo Neves, JK e São Francisco, respectivamente. Estes e outros bairros da zona leste de Porto Velho registram recordes de homicídios, latrocínios, tráfico, formação de quadrilhas, crimes conexos e quase todos os capitulados no Código Penal brasileiro. (A/J)