Fiscais da Funai e Policiais Ambientais são recebidos a bala na Floresta Nacional do Bom Futuro, invasores vendem lotes

Fiscais da Funai e Policiais Ambientais são recebidos a bala na Floresta Nacional do Bom Futuro, invasores vendem lotes

Fiscais da Funai e Policiais Ambientais são recebidos a bala na Floresta Nacional do Bom Futuro, invasores vendem lotes

Foto: Divulgação

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Mais um ataque de homens armados contra autoridades na Floresta Nacional do Bom Futuro em Rondônia foi registrado há cerca de um mês e só agora veio a público. Uma equipe de fiscalização da Funai – Fundação Nacional do Índio e policiais militares do Batalhão Ambiental do município do Candeias do Jamari, ao realizarem operação conjunta de fiscalização no entorno da reserva indígena dos Karitianas no interior da Flona, foram surpreendidos por três homens portando duas armas de fogo, uma tipo cano curto e uma cano longo, os quais efetuaram vários disparos contra a força tarefa.
Os policiais militares reagiram e houve intensa troca de tiros. Os acusados conseguiram fugir se embrenhando na selva. Na região, além de grileiros, existe a atuação da LCP – Liga dos Camponeses Pobres. Ambos possuem financiamento de madeireiros inescrupulosos, que usam da força da mão de obra barata para aferir lucros e destruir a floresta.
VENDA DE ÁREAS DE TERRAS DA FLONA
Enquanto a equipe se deslocava pela estrada que corta a Flona do Bom Futuro, foram avistadas diversas placas de venda de lotes de terra da área federal, mostrando que os grileiros têm certeza da impunidade e da falta de fiscalização na região. Nas proximidades foi detectada uma grande área queimando. De acordo com informações, os infratores ambientais residem no município de Buritis e Vila Rio Pardo.
BARREIRA
O Coordenador Regional de Fiscalização do Núcleo de Apoio Operacional da Funai de Porto Velho, Abrhão Negreiros Tejas, está evidenciando esforços para criar o mais breve possível, uma barreira de fiscalização nos limites da terra indígena e na Flona Bom Futuro, em parceria com o Instituto Chico Mendes. Esta barreira deverá contar com policiais do Batalhão Ambiental que são treinados e preparados para combate aos crimes Ambientais, além de fiscais da Funai, do Instituto Chico Mendes. Com a instalação da barreira pretende-se impedir o avanço das invasões na Flona, evitando assim que os grileiros cheguem a terra indígena.
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