Rixa antiga e agressão na frente de testemunhas motivaram o assassinato na capital no final de semana. O fato ocorreu em um bar do bairro Adalberto Aragão. A vítima, um presidiário de 33 anos, morreu com quatro tiros.
Maurivan Pereira Maia, o Perdigão, há quatro anos, quando morava na Cidade Nova, executou Francisco Alves Sales, o Nenen, com um tiro.
Por volta das 16 horas de sábado, com um irmão em um bar na Rua da Lua, 50, ele discutiu com David, um presidiário em liberdade condicional e seu inimigo declarado. Segundo testemunhas, ele agrediu o rival.
David saiu e, quando retornou após meia hora, estava com um revólver. Aproximou-se da mesa, onde Perdigão estava sentado, disparando em sua direção, não lhe dando a mínima chance de defesa. Quatro balas atingiram o alvo.
Atingido no tórax e no abdome, Maurivan chegou a se levantar do local. Andou alguns passos e tombou no piso de alvenaria. Quando a equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Emergência (Samu) chegou, estava morto.
Policiais militares realizavam uma blitz e chegaram a realizar buscas para prender o assassino, porém não houve êxito. O corpo de Perdigão passou pelo IML e foi sepultado na tarde de domingo. O crime está sendo apurado na 1a Unidade de Segurança Pública (Cadeia Velha).