MANAUS - Em 19 de julho do ano passado a cidade de Manaus acordou assustada com as marcas de vandalismo deixadas por quatro jovens de classe média. Sete lojas, um posto bancário e uma parada de ônibus amanheceram com os vidros quebrados. Só depois de quase quatro meses após o fato, os responsáveis pelos ataques tiveram a identidade revelada pela Secretaria de Segurança Pública. Eram todos jovens de classe média.
O secretário de Segurança, Francisco Sá Cavalcante afirmou, na época, que os autores do quebra-quebra foram descobertos ainda em julho durante investigação da policia em parceria com o Ministério Público Estadual e que as informações do orkut, na internet, ajudaram nas investigações. O Ministério Público do Estado enviou um documento ao Tribunal de Justiça do Amazonas pedindo a prisão preventiva dos acusados.
No dia 04 de maio deste ano, em entrevista à rádio Amazonas, o presidente do Tribunal de Justiça, Hosanah Florêncio de Menezes afirmou desconhecer o processo, e disse que iria investigar o caso. Dias depois, a resposta era que nenhum processo havia sido aberto.
Dias antes de completar 4 meses à frente da Procuradoria Geral de Justiça do Ministério Público, o procurador Mauro Campbell disse que um processo estava aberto no tribunal de justiça, mas o processo ainda não foi apresentado à sociedade. Hoje, 19, completa um ano de impunidade no caso.