No final da tarde de terça-feira (01), o encarregado de obras Daniel Schulze, 43 anos, foi encontrado morto com dois tiros na Linha 15, Km 09, do Projeto Joana D’arc. Daniel é a terceira pessoa morta na área em menos de 48 horas. No domingo (29) um homem, Leile de Souza Assunção, 33 anos, foi assassinado à tiros e ainda levou várias facadas no tórax. Ainda no mesmo dia outro homem foi encontrado morto no local, conhecido apenas como Wilson, o mesmo quase teve o pescoço degolado após levar um golpe de faca que penetrou 10 cm, o rapaz teve a sua orelha misteriosamente arrancada.
O CRIME
No final da tarde de terça-feira uma rádio patrulha da PM foi acionada pelo CIOP (Centro Integrado de Operações Policiais) para apurar uma denúncia de morte no Projeto Joana D’arc. Ao chegar no local, os policiais foram auxiliados por Cleonésio Ferreira de Freitas, que os acompanhou até a Construtora Serra Dourada Ltda, dizendo que havia uma pessoa morta naquele local.
De acordo com BOP PM nº 46740704775, os policiais encontraram o corpo de Daniel Schulze, morador da Chácara próximo à Lagoa Azul , Jardim Santana, e que era encarregado de obras de Cleonésio.
Raimunda de Souza Vieira, testemunha ocular do fato, informou aos policiais que o infrator que causou o estrago é conhecido como Geraldo de Souza Holanda, 28 anos, na ocasião do fato ele discutiu com a vítima, pedindo um dinheiro, sendo que Daniel respondeu que só teria dinheiro na próxima semana, momento então que Geraldo transtornado entrou na casa e apossou-se de uma espingarda calibre 20 e disparou contra a vítima por duas vezes, acertando-o nas costas e no olho esquerdo, e em seguida fugiu, tomando o rumo da capital, deixando no local a arma do crime e sua identidade.
Consta no registro de ocorrência, segundo apuração dos policiais, que durante o trajeto para o local do crime, o infrator ligou para o dono da empresa responsável pela obra dizendo que iria se apresentar no outro dia (02/07/2008) às 10h00 e que era para a empresa depositar o dinheiro na conta de sua esposa, porque senão “teria que matar mais um”.
A arma do crime e os objetos pessoais da vítima foram levadas pela perícia técnica, o corpo foi removido ao IML.