Roraima - Polícia investiga assassinatos em série

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Foto: Divulgação

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O desocupado Gleiston Silva Pereira, 21, natural de Caxias, no Maranhão, está sendo investigado para confirmar se realmente ele cometeu os assassinatos em série em outros estados e em Roraima. No Estado, ele confirmou ter matado um desconhecido no bairro Silvio Leite na madrugada de segunda-feira. Ele ainda confessou outros três crimes, sendo dois homicídios e uma tentativa de homicídio. Na polícia, ele contou que em dezembro de 2003 matou o cunhado de nome Augusto, apelidado de Negão, em São Paulo. Depois fugiu para seu Estado de origem, Maranhão, onde no dia 21 de janeiro deste ano matou um homem que não soube informar o nome. No dia 27 do mesmo mês, atirou contra outro homem que identificou com o nome de Paulo Henrique, mas a vítima sobreviveu. Os crimes estavam relatados por datas em uma folha de papel e ao lado a frase “minhas vítimas”, encontrada na casa dele depois de uma busca feita pelos policiais. Ainda constavam na lista os apelidos de quatro homens, seguidos por uma citação dizendo “os próximos”. O delegado Rodrigo Gomides, do 4º Distrito, informou que diante dos fatos relatados pelo próprio acusado, encaminhou cópia do interrogatório de Gleiston ao delegado de homicídios, Glauber Lorenzini, que deve fazer contato com as delegacias de homicídios dos estados citados, para confirmar ou não os crimes e informar que ele está preso em Boa Vista. CRIME - Vinte e quatro horas depois de assassinado por Gleiston, o corpo do homem desconhecido de pele escura e aparentando ter aproximadamente 40 anos, continuava sem identificação ontem no IML (Instituto de Medicina Legal). Ele está na geladeira e está sendo aguardada a presença de algum familiar ou amigo para providenciar a liberação do corpo para o sepultamento. O desconhecido foi morto na madrugada de segunda-feira com várias facadas em via pública na rua C28 próximo de um campo de futebol no bairro Silvio Leite. Na mesma noite o acusado foi preso por policiais militares. Gleiston Silva Pereira, ao confessar o assassinato, disse que tinha sido ameaçado de morte pela vítima horas antes em um bar. Contou em seu interrogatório que estava bebendo acompanhado de uma mulher de nome Tatiane e a vítima também estava em uma mesa ao lado. Ele acredita que a vítima teria ficado com ciúmes ao ver Tatiane com ele e, durante a bebedeira, o desconhecido lhe fez uma ameaça de morte. O homicida confessou ter saído do bar e ficou esperando que a vítima fosse embora. Armado com uma faca que já estava na sua cintura, Gleiston foi para o campo de futebol e procurou um local onde ficou à espreita. Depois de algum tempo, o desconhecido saiu do bar e seguia para sua casa, Gleiston o surpreendeu com várias facadas, a maioria no peito do lado do coração. O homicida não lembrava exatamente quantas facadas desferiu contra a vítima, e afirmou que foram entre 10 e 12 perfurações. Ele foi levado ao plantão do 4º Distrito e acabou autuado em flagrante acusado do crime de homicídio qualificado e depois entregue na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo.
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