Roraima - Padeiro mata colega de infância a facadas

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Foto: Divulgação

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Armado com uma faca de aproximadamente 30 centímetros, o padeiro Geovanes Barbosa Hoffman, 18, matou com duas facadas seu desafeto, o garçom Natanael Soares Rodrigues, 26, apelidado de Noel, conhecido de infância. O crime ocorreu na madrugada de ontem em um posto de combustível na esquina da avenida Capitão Júlio Bezerra com a rua Domingos Abdala, no bairro Aparecida. A vítima recebeu o primeiro golpe na altura do pescoço e teve a veia jugular atingida. Ele ainda saiu andando na tentativa de se salvar da fúria do homicida, mas não agüentou e caiu. Em seguida, voltou a ser atingido com outra facada. Quando a equipe de socorristas do RUA (Resgate Urbano a Acidentados) chegou ao local, Noel já estava morto. Policiais civis e militares realizaram investigação para localizar o criminoso, que conseguiu fugir em uma bicicleta. Quando o dia já amanhecia, a equipe de agentes plantonistas da Delegacia-Geral de Homicídio descobriu o paradeiro dele na residência de um familiar da namorada, no bairro dos Estados. Com auxílio de policiais militares o prenderam. Ao perceber a chegada da polícia, Geovanes entrou em um quarto de estância e se escondeu embaixo de um colchão na tentativa de não ser encontrado. Ele foi conduzido ao plantão do 1º Distrito e autuado em flagrante por crime de homicídio, pela delegada Eliane Gonçalves. Ainda pela manhã, foi entregue na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, para aguardar a decisão da Justiça. Ele admitiu a autoria do crime e informou que existia uma rixa antiga entre ambos. CRIME – De acordo com uma testemunha ouvida na polícia, tudo aconteceu muito rápido. Ela contou que tinha ido ao posto comprar refrigerante e ficou conversando com um dos frentistas. Cerca de 20 minutos depois. Geovanes chegou ao local acompanhado de outro elemento, Amarildo, e começaram a beber cerveja e cachaça. “Amarildo dizia que era policial e ia meter bala”, relatou. Passados mais alguns minutos, Natanael também chegou no posto e comprou uma cachaça e foi embora. Cerca de 30 minutos depois, ele retornou e, após conversar com o frentista, foi até o Amarildo e o Geovanes. Em seguida, sem que houvesse briga, ele veio andando já ferido com a mão no pescoço”, lembrou a testemunha. Ainda segundo a estudante, enquanto a vítima se afastava, o acusado com a faca na mão ameaçava todos que estavam no local e mandava que se afastassem, caso contrário feriria mais alguém. Já cambaleando, Noel caiu e foi auxiliado pela estudante, que colocou a mão em seu ferimento na tentativa de estancar o sangue e pôs a cabeça da vítima em seu colo e ainda fez respiração boca a boca. Nesse momento, Geovanes se aproximou e disse: “Isso é para você deixar de ser otário”, e deu a segunda facada no estômago do garçom. Em seguida, fugiu junto com o comparsa, cada um numa bicicleta, levando a faca. Segundo a delegada, Geovanes ainda se encontrava em visível estado de embriaguez alcoólica quando foi interrogado e falou pouco sobre o crime. “Ele admitiu o homicídio, porém disse que só deu uma facada na vítima e não se lembrava do segundo golpe, como foi informado pela testemunha. Também afirmou que conhecia a vítima desde a infância e que existia uma rixa antiga entre os dois. Lembrou que em 2006 foi agredido pela vítima com um taco de sinuca na cabeça durante uma discussão na praça do bairro”, contou a delegada, acrescentando que a faca usada no crime foi apreendida. O pai de Noel, João Barbosa, disse que desconhecia a rixa citada pelo acusado e que o filho nunca tinha falado sobre ameaças. Contudo, sempre o alertou para que tivesse cuidado, já que gostava de sair à noite. “A violência está muito grande e a cada dia acontece um novo crime. Eu sempre o alertava para os perigos da vida, mas ele não me ouvia”, desabafou.
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