Roraima - Família pede justiça para assassinato de doméstica

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Foto: Divulgação

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Quase quatro anos depois do assassinato da doméstica Eliana Rodrigues da Silva, 26, ocorrido em 2003, familiares dela estiveram ontem na Folha e pediram Justiça para o acusado, Lindomar Corrêa da Silva, apelidado de “Mazinho”. Ex-marido da vítima, ele chegou a ser julgado meses depois e acabou beneficiado ao ser condenado pelo crime de homicídio culposo (sem intenção de matar). Insatisfeito com o resultado, por entender que os jurados contrariaram as provas nos autos do processo, o promotor Carlos Paixão entrou com pedido de anulação da decisão dos jurados no Tribunal de Justiça, que foi favorável e remeteu de volta à 1ª Vara Criminal para que fosse feito novo julgamento. Mazinho vai sentar no banco dos réus pela segunda vez na próxima terça-feira, 9. Ao tomar conhecimento da decisão, os familiares decidiram pedir justiça. “Nós só queremos que ele pague na prisão o que fez com minha irmã, que foi morta covardemente”, disse Rejane. Ela lembrou que Eliana conheceu Mazinho com 13 anos e foi seu primeiro namorado. “Mesmo nessa época ela já sofria agressões dele, mas não falava para nós. Quando casaram, ele se tornou mais agressivo e ela continuou apanhando calada. Só depois que minha irmã veio morar em uma estância da família é que começamos vê-la com hematomas pelo corpo e presenciar até algumas das agressões. Foi quando descobrimos que ela apanhava do marido”, contou Rejane, informando que certa vez chegou a ser empurrada por ele ao intervir em uma briga. Disse ainda que, ao ser perguntada por que não se separava, Eliane respondeu que tinha medo da reação de Mazinho e que por várias vezes ameaçou matar ela, os filhos e depois se mataria. Contou ainda que as agressões e ameaças eram por ciúmes. CASO – Eliana foi morta com um tiro na cabeça no dia 6 de julho na frente das duas filhas do casal de 3 e 6 anos em casa, no bairro Jardim Equatorial. Hoje as crianças estão sendo criadas pela avó. Em seu depoimento à época, Mazinho alegou que foi um tiro acidental e estava limpando o rifle enquanto a mulher preparava o jantar. Disse que não percebeu que tinha uma bala na agulha. A investigação policial revelou que ele teria mentido. Sua própria mãe contou que, antes de atirar na mulher, ele estava brigando com Eliana. “Pedi que tivesse calma, mas ele não atendeu porque estava muito embriagado. Então saí de perto e, em seguida, ouvi o tiro. Ao correr para lá já encontrei minha nora caída”, contou a mãe do acusado na época. Para a família da vítima, não existem dúvidas de que Mazinho atirou em Eliana porque quis. “Pelo histórico violento dele, não tem como acreditar que foi um tiro acidental. E nós queremos que seja condenado”, frisou a irmã da vítima.
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