A Polícia Civil de Chaves (PA) fechou três fábricas ilegais de palmito desde que começou a investigar o comércio irregular do produto na região, em 25 de março deste ano.
Nas primeiras ações conjuntas entre as polícias Civil e Militar, foram apreendidas cerca de 320 caixas de palmito. Em outras ações, as equipes policiais encontraram trabalhadores em condições semelhantes à escravidão.
Segundo informações da polícia, as fábricas recebiam o palmito de cortadores de açaizeiros. O produto era cortado pelas mulheres, que também lavavam e colocavam o palmito em latas. Os homens eram responsáveis pela produção do composto químico que conserva o palmito nas latas.
Armamentos apreendidos
Em uma embarcação, a polícia encontrou seis cartucheiras, um rifle, duas armas caseiras, 13 cartuchos de pólvora, 250 gramas de chumbo, duas caixas de espoleta, munições e facas. Os agentes também apreenderam cinco tatus e outros animais silvestres abatidos como quelônios e pássaros.
Os responsáveis foram indiciados por crime ambiental e por colocar trabalhadores em situação semelhante à escravidão, por crimes contra a Saúde Pública, contra a economia popular, e por posse e porte ilegal de arma de fogo.