Drogarias são lacradas por vender Viagra falso
Três drogarias da capital foram lacradas pela Polícia Federal na manhã de ontem por vender medicamentos para impotência sexual falsificados.
Os proprietários dos estabelecimentos foram autuados em flagrante por ser crime comercializar medicamentos falsificados. Eles foram encaminhados à Superintendência da Polícia Federal.
A operação realizada pela Vigilância Sanitária teve o auxílio da Polícia Federal sob o comando do delegado da PF, Augusto Simões, com o objetivo de fiscalizar estabelecimentos que vendiam produtos cosméticos e medicamentos.
De acordo com informações, cerca de 10 estabelecimentos foram visitados e três chegaram a ser lacrados. As farmácias que foram autuadas vendiam produtos que não obedeciam às normas de padrões de qualidade estabelecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Durante a operação foram recolhidos vários itens como medicamentos e produtos de beleza. Uma farmácia foi fechada pela manhã, mas no final da tarde já estava aberta.
De acordo com a Polícia Federal foram lavrados vários autos de infração e os proprietários dos estabelecimentos autuados durante a operação deverão prestar esclarecimentos na sede da PF da capital.
Além disso, as três drogarias autuadas também comercializavam medicamentos para impotência sexual falsificados e as farmácias vendiam produtos fitoterápicos sem registro da Anvisa.
Estabelecimentos lacrados durante a operação
Drogaria Pague Pouco, Drogaria Globo, Centro de Beleza Natur, Drogaria Mercúrio.
Reclamações
Segundo o proprietário de uma farmácia, que prefere não se identificar, há uma semana, os fiscais da Vigilância Sanitária passaram em seu estabelecimento para realizar uma notificação.
Os fiscais pediram que vários produtos fossem retirados das prateleiras, pois não deveriam ser comercializados por não obedecerem às normas estabelecidas pela Anvisa.
“Nós fizemos o que eles pediram, retiramos todos os produtos informados na notificação”, disse o empresário.
“Eles chegaram e saíram tirando tudo das prateleiras. Nos autuaram por uma cartela de remédio que não deveria estar na prateleira. Derrubaram xampus, e vários produtos que estavam expostos”, informou o empresário que reclamou da maneira hostil com que foram tratados.