Roraima - Filha mata mãe a facadas e sai para festa

Roraima - Filha mata mãe a facadas e sai para festa

Roraima - Filha mata mãe a facadas e sai para festa

Foto: Divulgação

Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.​

Um crime bárbaro chocou a população no final de semana. Uma jovem de 17 anos confessou na polícia ter matado a própria mãe com pelo menos 27 facadas. O motivo do crime, segundo a própria adolescente, foi porque a mãe se negou a lhe entregar o carro para que saísse com os amigos no sábado à noite. A vítima foi a funcionária administrativo do Cefet (Centro Federal de Educação Tecnológica), Mara Júnia de Almeida Batista, 37, que também trabalhava como professora na escola estadual Maria Nilce Macedo Brandão, no bairro Cauamé. O crime ocorreu na própria casa da professora na rua Costa Rica, no Cauamé, por volta das 23 horas de sábado, mas só cerca de 24 horas depois a polícia tomou conhecimento. Poucas horas depois a adolescente foi localizada e apreendida, já na madrugada de ontem, dormindo na casa de uma amiga no bairro Jardim Floresta. Ao ser acordada foi ao encontro dos policiais e se entregou. F.G.A.S. estava com o carro da mãe e foi levada para a Delegacia de Defesa da Mulher, onde a delegada plantonista Mirian de Manso realizou o Auto de Apreensão em Flagrante por Ato Infracional (AAFAI). Ontem pela manhã ela foi entregue no Centro Sócio Educativo (CSE). A adolescente ainda admitiu para a polícia que há pelo menos um mês vem fazendo uso de entorpecente (maconha), mas disse que na noite do crime não havia usado droga. Ontem a delegada Verlânia de Assis deu detalhes do termo de declarações da jovem infratora. A adolescente disse que ela e a mãe tinham um acordo de que naquela noite a jovem sairia com o carro da família para uma festa. Porém, quando chegou a hora de sair, a mãe se negou a entregar o veículo e deu início ao desentendimento. As duas discutiram e a garota contou que foi para a cozinha lavar louças enquanto a professora foi para seu quarto. Pouco tempo depois, já armada com uma faca, a filha foi ao encontro da mãe e novamente voltaram a discutir, ocasião em que os ânimos se acirraram e partiram para agressões. A adolescente chegou a se ferir com um corte em uma das mãos e acusou a mãe de tê-la agredida. A jovem passou a desferir golpes contra a mãe, mas não soube informar quantas facadas desferiu. Afirmou que o corpo da mãe ficou estendido em cima da cama e, ao lado, dormia suam irmãzinha de cinco meses em um berço. No quarto ao lado outra criança, primo dela de 7 anos, também dormia enquanto tudo acontecia. “Ela continuou contando de maneira fria que, após o crime, tomou banho, trocou de roupas e foi para a festa com alguns primos e amigos”, enfatizou a delegada, ao se mostrar chocada com o caso. Ela acrescentou que, após alguns anos atuando na polícia, já se deparou com muitos casos chocantes e criminosos frios, mas esse foi o pior de todos. Quando se encontrou com os amigos, ao ser indagada sobre o ferimento na mão, ela disse que fora um acidente e na madrugada de domingo chegou a ser levada ao Pronto Socorro, por um de seus primos, onde foi feito um curativo no corte. Depois voltou para farra e amanheceu o dia. Pela manhã voltou para casa sozinha, entrou no quarto e sequer olhou para a mãe morta em cima da cama. Ela foi até sua irmãzinha que continuava dormindo no berço, deu um cheiro na criança e saiu do quarto, ocasião em que encontrou o seu primo de 7 anos. A criança chegou a indagá-la sobre a tia que estava toda ensangüentada em cima da cama, porém a adolescente disse que não era nada e que ele não olhasse mais para lá. Disse que o garoto deveria tomar conta da criança pequena que dormia no berço e, quando acordasse, era para dar-lhe um iogurte e colocá-la no carrinho. Também mandou que o garoto tomasse um iogurte e depois voltou a sair, deixando a mãe morta e as crianças trancadas. F.G.A.S. passou o domingo fora de casa e declarou que fez várias compras com o cartão da mãe e ainda abasteceu o carro por duas vezes. Ainda no domingo à noite, ela mais uma vez trocou de roupas e foi para uma festa no Sest/Senat, onde se encontrou com amigas. Somente no final da noite de domingo foi que a polícia tomou conhecimento do crime, através de uma ligação para o 190 da Polícia Militar. Uma guarnição foi até a residência e uma testemunha que teve o nome preservado pela polícia informou que a professora tinha sido assinada e também deu informação sobre a adolescente e da casa onde ela estava. “O policial contou que, ao chegar na casa da amiga, o pai da garota foi chamar a adolescente e esta já saiu dizendo que sabia que seria presa”, comentou a delegada, acrescentando que agora deve ouvir outras três testemunhas, inclusive a pessoa que informou do crime para a polícia. Devido à trágica morte da professora, as aulas do Cefet e na escola estadual onde ela trabalhava foram suspensas em luto.
Direito ao esquecimento

A política de comentários em notícias do site da Rondoniaovivo.com valoriza os assinantes do jornal, que podem fazer comentários sobre todos os temas em todos os links.

Caso você já seja nosso assinante Clique aqui para fazer o login, para que você possa comentar em qualquer conteúdo. Se ainda não é nosso assinante Clique aqui e faça sua assinatura agora!

Na sua opinião, qual companhia aérea que atende Rondônia presta o pior serviço?
Você ainda lê jornal impresso?

* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!

MAIS NOTÍCIAS

Por Editoria

PRIMEIRA PÁGINA

CLASSIFICADOS veja mais

EMPREGOS

PUBLICAÇÕES LEGAIS

DESTAQUES EMPRESARIAIS

EVENTOS