A prisão de Gílson Borges de Souza, o Negro Gílson (36), há quase um mês foi vital para que a polícia desbaratasse uma quadrilha especializada. Quando foi apanhado, Negro Gílson portava uma carteira de identidade falsa.
O trabalho com excelente qualidade fez com que integrantes do Serviço Reservado da Polícia Militar abrissem um procedimento investigativo e todos do bando foram presos.
Na manhã de quinta-feira, equipes da Companhia de Operações Especiais (COE), com mandado de busca e de apreensão, invadiram a residência 53 da Rua Bartolomeu Bueno, Bosque, onde funciona a Gráfica Central, local da quadrilha.
No local, eles prenderam o empresário Jásper da Silva Géber (26), proprietário da gráfica e líder da quadrilha, e seus cúmplices e funcionários Paulo Henrique da Silva Nascimento (22), Francisco Eduardo Nonato da Luz (22) e Matheus Oriar de Freitas (22).
Na residência, os policiais apreenderam computadores, programas para falsificações, DVDs, matrizes de notas de R$ 50 e fartas provas documentais, fato que permitiu a prisão dos integrantes da quadrilha em flagrante.
O grupo, segundo a polícia, era bem organizado e falsificava tudo, desde documentos públicos, como carteira de identidade, dinheiro e até atestado de óbito. Todo o material apreendido foi levado para a Central de Polícia.
Na gráfica onde confeccionavam os documentos, os policiais apreenderam ainda uma espingarda, um notebook, furtado de um promotor público, e uma moto furtadada.
Jásper da Silva Géber foi indiciado por formação de quadrilha, falsificação de documento público, posse ilegal de arma e receptação. Francisco Eduardo, Paulo Henrique e Matheus Oriar responderão pelos dois primeiros crimes. Todos estão no presídio.
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