Amazonas - Erro administrativo adia julgamento da denúncia contra Vicente Cruz

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Foto: Divulgação

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MANAUS - Um erro administrativo do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), considerado ‘primário e condenável’ pelo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Amazonas (OAB-AM), Aristófanes Castro Filho, adiou para a próxima quinta-feira, o julgamento do recebimento ou rejeição da denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) contra o ex-procurador-geral Vicente Cruz. A denúncia do Ministério Público indiciou Cruz, no dia 17 de janeiro deste ano, pelos crimes de formação de quadrilha e tentativa de homicídio contra o atual procurador Mauro Campbell, na época, adversário dele na eleição para a Procuradoria-Geral do órgão. A falta do nome do advogado de Cruz, Félix Valois, na pauta de julgamento, publicada no último dia 16, levou o Tribunal a transferir para a próxima quinta-feira a apreciação do relatório do desembargador Domingos Chalub, que já analisa a denúncia desde janeiro deste ano. A sessão de ontem ainda transcorreu por quase uma hora, dando oportunidade para Chalub e o procurador do MPE Carlos Coelho apresentarem seus posicionamentos, sem no entanto concluir a leitura do voto do relator. Foi nesse momento que o desembargador Djalma Martins questionou a falta da citação de Valois na pauta do Diário Oficial para comparecer ao julgamento e fazer a defesa do réu. Além de Vicente Cruz, o Ministério Público denunciou Elson dos Santos Morais, acusado de intermediar a contratação de pistoleiros para matar Campbell. Entre os pistoleiros estavam Lenilson Braga da Silveira, o ‘Carioca’, Jane da Silva Santos, conhecido como ‘Kaneco’, Franklin Barbosa dos Santos, que denunciou o caso. A namorada de Elson, Maria José Dantas da Silva, que apresentou Franklin a Elson, também foi indiciada. O MPE baseou as investigações nas escutas telefônicas autorizadas pela Justiça, feitas pela Central de Inteligência da Secretaria de Estado de Segurança (SSP) entre Cruz e Elson. Num diálogo entre os dois, o ex-procurador-geral mandou Elson ‘abortar’ a construção de uma ‘laje’, no valor de R$ 20 mil. Para a SSP, a ‘laje’ era o assassinato de Campbell.
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