Amazonas - Moradores protestam contra falta de água

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Foto: Divulgação

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Moradores do conjunto habitacional Nova Cidade (zona norte) bloquearam na manhã de ontem a rua Principal 3, uma das mais movimentadas da área. Com cartazes e garrafões de água vazios, os moradores queixavam-se da falta de abastecimento, que em determinados pontos do conjunto já chega há 13 dias. “Nunca imaginei que pudesse passar por uma situação como essa. Não tenho mais ido trabalhar porque não posso tomar banho. É uma pena chegar a esse ponto, onde não temos condições básicas de sobrevivência”, lamentou a dona de casa Patrícia Alves, 31. *Mesmo já passados mais de seis meses da implantação do plano emergencial de levaria água às comunidades que contam com o abastecimento regular, não é raro que protestos desse tipo aconteçam. A aposentada Joana de Souza disse ter que recorrer aos carros-pipa para as atividades diárias. “Temos que pagar R$ 15 para que o carro-pipa da Prefeitura forneça um camburão de água. Cadê aqueles caminhões-pipa que nos foram prometidos? Esse é o cúmulo do desrespeito com a comunidade”, reclamou. *Outra moradora, que não quis se identificar, disse que a questão da água tem feito com que muita gente esteja se mudando dali. “Viemos morar aqui acreditando que teríamos tranqüilidade e uma boa qualidade de vida, mas pelo o que eu vejo isso não vai acontecer nunca, pois moro aqui há mais de um ano e sempre enfrentei esse problema”, explicou. Já a funcionária pública Sandra Menezes disse que nas poucas vezes que a água parece no conjunto é durante as madrugadas, o que altera toda a rotina da casa. “Não adianta muita coisa se temos água apenas durante a madrugada. Quem vai ficar acordada durante a noite para fazer os serviços da casa? As crianças não podem tomar banho às duas horas da manhã para irem para a escola”, salientou. *A grande maioria das pessoas que moram ali é beneficiada do Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus (Prosamim) e diz preferir viver nas condições que estava antes, às margens do igarapé, como a dona de casa Maria Cristina da Silva, 22. “Quando eu morava na Cachoeirinha (zona centro-sul) eu não sofria com a falta d`água. Nos mandaram para cá, mas acho que esqueceram de nos dar o mínimo de condições para que pudéssemos viver com dignidade”, garantiu. De acordo com o funcionário público Ladislau da Silva, os problemas no conjunto vão muito além da falta de água. *“Aqui temos apenas duas linhas de ônibus que trafegam regularmente, e ainda assim, são assaltados quase diariamente. A situação do conjunto tem que ser revista o mais rápido possível, o que eu sei é que não podemos continuar dessa maneira”, avaliou.
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