Luiz Miguel Pereira, 39, foi conduzido pela Polícia Militar a Delegacia Central em Porto Velho, por volta das 15 horas de ontem, 26, por estar infringindo o artigo 282 do Código Penal, exercendo ilegalmente a odontologia. Denuncias chegaram ao CRO-Conselho Regional de Odontologia, informando que Luiz atuava como protético, sem ter a qualificação profissional. "O profissional tem que está inscrito no Conselho e possuir diploma de conclusão de curso de prótese dentária", disse a presidente do CRO, cirurgião-dentista Sandra Menezes.
O falso protético atuava na avenida Calama, próximo a Avenida Guaporé, na produção de próteses dentárias, realizando procedimentos que cabe tão somente ao profissional da odontologia, além de assistência direta ao cliente. O acusado matinha em sua oficina, equipamentos e instrumental específico de consultório dentário e fazia propaganda de seus serviços ao público em geral, outro motivo de sua condução a Central de Polícia, observou o cirurgião-dentista Milton Foroni, fiscal do Conselho. Foram apreendidas dez moldeiras odontológicas, quatro protésis totais superiores, uma placa publicitária, um pote de material de moldagem além de outros.
O atendimento feito por pessoas leigas traz muitos problemas para quem busca um serviço sem qualidade. A higiene bucal é fundamental, pois nestes pontos de atendimento, em virtude da má conservação dos instrumentais, graça as doenças infecto contagiosas, como Aids, Hepatites e outras. O Conselho alerta a sociedade para que busquem profissionais registrados e qualificados, pois tem a garantia de um atendimento com segurança. Quanto aos preços, é bom sempre lembrar o adágio popular que diz "o barato as vezes, sai muito caro".
A saúde bucal é importante para as pessoas. Quando a procurar, o paciente observa se aquela pessoa que vai lhe atender é registrado no Conselho, caso tenha dúvida, pedir o número de inscrição não é uma desconfiança, mas sim uma segurança no tratamento que irá se submeter.