O empresário Izaias Alves Pereira Júnior, 28, conhecido apenas como Júnior, proprietário da empresa Graffinorte foi acusado de lesionar gravemente Vanderlei Pinto Pinheiro, 20. A guarnição policial foi acionada pelo padrinho do rapaz, o funcionário público Wilson Ferreira de Souza, 45 que informou que o afilhado estaria no posto da Polícia Rodoviária Federal, BR 364 e havia sofrido de lesão corporal. O padrinho disse que o acusado havia ido buscar Pinto em sua residência em um veículo Ford F-250 de cor prata e afirmou que nada de mal aconteceria ao rapaz.
A vítima disse que o dono da Graffinorte estava em companhia de um outro homem que não soube identificar quem era, mas informou que poderia reconhecê-lo. Vanderlei disse que foi torturado pelos dois, chegou a sofrer queimaduras nas costas e nas nádegas, levou diversas coronhadas na cabeça e outros tipos de lesões. Júnior insistia para que Pinto confessasse que era autor de um possível furto ocorrido em sua empresa. Como o rapaz não confessou o crime, o empresário junto com o comparsa levou a vítima para uma mata nas proximidades do posto da PRF e lá deixaram Vanderlei, mas antes ameaçaram de morte caso ele fizesse qualquer denúncia a polícia.
No momento dispararam vários tiros em direção a ele fazendo com que a vítima fugisse correndo, segundo ele a arma que efetuou os disparos foi a mesma usada para ferir a sua cabeça e estava sob a posse do empresário. A polícia encontrou o acusado que foi reconhecido de imediato pela vítima e pela testemunha, depois acompanhou o conduzido até a chácara próximo a PRF para apreender a pistola que foi usada. A vítima foi encaminhada para o Pronto Socorro João Paulo II para que recebesse atendimento médico.
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