*A rebelião no presídio Edvan Mariano Rozendo, conhecido como Urso Panda, em Porto Velho, acabou no início da tarde de 11 de outubro, sem que o Governo do Estado cedesse a nenhuma das reivindicações dos presos.
O motim que se arrastava desde o último domingo, 8, fez 46 reféns. Todas as pessoas detidas no estabelecimento prisional saíram com vida. Nove delas foram liberadas durante as negociações dos presos com as autoridades da segurança, antes mesmo que a rebelião terminasse.
*Desde o início da revolta dos detentos o governo estadual, por meio do Gabinete de Gestão de Crises, anunciou que ia manter a rigidez. Os rebelados pediam pela troca da direção do presídio e pelo retorno de quatro detentos, transferidos para o presídio de Rolim de Moura, localizado a 450 quilômetros da capital.
*O secretário de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec), major Evilásio Sena, disse que a postura do governo continuará severa em situações de indisciplina carcerária.
*Com relação à mutilação do dedo de um dos detentos, a Assessoria de Imprensa da Secretaria de Assuntos Penitenciários (Seapen) informou que o presidiário foi encaminhado ao Hospital Estadual de Urgência e Emergência, João Paulo II, onde ele está sendo assistido, com vida.
*A Sesdec ainda elogia as atuações do Gabinete de Gestão de Crises e do negociador da COE, tenente Marcos Freire, pela ética durante a rebelião.