O médico cubano Amauri Amador Leon, que estava preso desde o último dia 5, acusado do crime de estupro presumido (ter relação sexual com criança menor de 14 anos), foi solto esta semana. A informação foi passada pelo seu advogado Ednaldo Vidal, que enfatizou a inocência do seu cliente e disse que o mesmo está à disposição da Justiça para esclarecer os fatos.
*Ele foi preso por força de uma prisão preventiva, pedida pela delegada do Município e decretada na semana retrasada. Devido ao recurso da defesa, acabou revogada pelo magistrado.
*Conforme o advogado, o médico admitiu que manteve relação sexual com a garota, mas que ela já tinha completado os 14 anos. “Desta forma, o crime de estupro presumido, ao qual foi atribuído, deixa de existir. Eu já tenho provas em mãos e vou apresentar”, declarou o advogado, acrescentando que a partir da quarta-feira seu cliente está à disposição da delegada de Pacaraima, para que seja interrogado e possa apresentar sua defesa.
*Ednaldo Vidal disse que a prisão de Amauri Leon foi arbitrária e alegou que não existia amparo legal para o pedido de prisão preventiva, pelo fato de o médico ter uma profissão definida, ser réu primário, ter bons antecedentes e residência fixa e nem ao menos tinha sido interrogado. “Portanto, ele tem os requisitos legais para responder o inquérito em liberdade”, declarou.
*O defensor acrescentou ainda que, conforme o médico, o relacionamento sexual ocorreu em junho e não em abril, como foi colocado pela denúncia. Explicou que a garota não foi forçada ao ato e agiu de livre e espontânea vontade.
*O advogado disse que o médico deve permanecer em Boa Vista e por enquanto não pretende voltar a trabalhar em Pacaraima. “Ele tomou essa decisão em respeito à família da garota e à sociedade. Vai aguardar o julgamento do processo para definir se volta para o Município”, ressaltou.
*Ednaldo Vidal esclareceu que inicialmente o médico estava sendo defendido pelos advogados Lenon Lira e Almir Castro, que entraram com o pedido de revogação da prisão. Porém, agora assumiu o caso e pretende inocentar seu cliente.
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